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Assassinato de comerciante foi premeditado e polícia ainda investiga motivação

Maikon Lucas Matias, de 22 anos, apelidado de Makito, ainda está foragido. Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, de Hugo Gonçalves, de 29 anos. O comerciante foi assassinado no fim da tarde desta segunda-feira (4), em frente à conveniência dele, no Bairro Danúbio […] O post Assassinato de comerciante foi premeditado e polícia ainda investiga motivação apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|

Maikon Lucas Matias, de 22 anos, apelidado de Makito, ainda está foragido. Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, de Hugo Gonçalves, de 29 anos. O comerciante foi assassinado no fim da tarde desta segunda-feira (4), em frente à conveniência dele, no Bairro Danúbio Azul, região norte de Campo Grande.

As investigações estão sendo conduzidas pela 3°DP (Delegacia de Polícia) e, segundo o delegado que está à frente, pelo depoimento das diversas testemunhas, além das imagens das câmeras de segurança da conveniência que foram apreendidas e encaminhadas para perícia, tudo indica que o crime foi premeditado.

“A extrema crueldade e ação tão violenta não foram motivadas por uma crise de ódio ou discussão prévia, a morte foi orquestrada e planejada, friamente pelo autor. Nota-se pelo depoimento das testemunhas que Maikon esperava o melhor momento para cometer o crime, mas quando percebe que a vítima vai embora ele pede para Hugo esperar e à queima-roupa atira, sem dar nenhuma chance de defesa a vítima”, diz o delegado Ricardo Meirelles.

As câmeras de segurança flagraram o momento em que o comerciante é baleado ao se aproximar do carro para ir embora. O autor faz três disparos. A vítima também foi golpeada no pescoço e costas com uma faca e atacada com uma sequência de golpes de tacos de sinuca.

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“O autor não queria só matar a vítima, ele vilipendiou o corpo com os vários golpes depois que o comerciante já está morto”, ressaltou o delegado que conduz o inquérito.

Maycon era um funcionário de confiança e ajudava Hugo a gerenciar a conveniência. Ele havia se separado da esposa recentemente e estava dormindo nos fundos do comércio, em um quarto improvisado, cedido pelo patrão. Até o carro usado pelo suspeito na fuga pertencia a vítima e foi encontrado abandonado horas depois do crime, no Bairro Nova Lima.

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O delegado ainda não descartou nenhuma linha de investigação, mas trabalha com duas possibilidades. Uma delas motivada por ciúmes e a outra, tratada como mais provável até o momento, que é o fato da vítima desejar “revogar” alguns benefícios dados ao funcionário.

“Nas próprias palavras do autor, Maikon considerava a vítima como um pai para ele porque o patrão deu emprego, moradia, forneceu um veículo. Só que, ao que tudo indica, a vítima tinha interesse em reaver seu automóvel e pedir para que o autor desocupasse a conveniência e, talvez, até pedir para encerrar o contrato de trabalho”, afirma Meirelles.

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Apesar do desejo do comerciante, o delegado explica que nada disso seria feito de maneira repentina ou após uma discussão e sim, seria aos poucos. A polícia ainda apurou que o Maikon não estava sob efeito de álcool ou entorpecente no momento do assassinato.

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