O presidente da Assembleia Legislativa deputado estadual Paulo Correa (PL) marcou para a sessão plenária de quarta-feira, 3 de Fevereiro, às 9h, a votação em plenário do pedido judicial de recolhimento domiciliar do deputado Jamilson Lopes Name. O pedido foi feito pelo juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande (MS).
O parlamentar é suspeito de integrar organização criminosa armada, exploração do jogo do bicho e lavagem de capitais junto com seus familiares. O pai e o irmão dele Jamil Name e Jamil Name Filho estão presos em decorrência da Operação Omertà que apura a existência da suposta organização criminosa.
Em ofício publicado em Diário Oficial, Paulo Correa determinou prazo de 24 horas para que o parlamentar apresente sua defesa por escrito. "Será oportunizada também a possibilidade de o Deputado apresentar suas razões oralmente em sessão ordinária, bem como os demais parlamentares", diz o ofício.
Além de pedir aos parlamentares que deliberem sobre o recolhimento domiciliar, o juiz Roberto Ferreira Filho também determinou a colocação de tornozeleira no deputado estadual. Inicialmente, a colocação da tornozeleira também seria julgada em plenário, mas posteriormente o magistrado decidiu determinar o monitoramento, deixando para a Casa de Leis analisar somente o recolhimento domiciliar.
Outra decisão do juiz foi permitir o contato entre Jamilsom e pessoas citados no processo com as quais estava proibido de falar como Tereza Name, esposa de seu pai e o assessor parlamentar Eronivaldo da Silva Vasconcelos. A restrição continua valendo em relação aos investigados como seu tio Jerson Domingos, Conselheiro do Tribunal de Contas.
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