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Banco Nacional de Perfis Genéticos ajuda na identificação de autores de estupros

Assim como em outros 25 estados e no Distrito Federal, a Operação Acalento cumpre nesta sexta-feira (16) inúmeros mandados por crimes de abuso sexual infantil em Mato Grosso do Sul. Com a prisão, o DNA dos condenados por estupro de vulnerável passará a abastecer o Banco Nacional de Perfis Genéticos e pode ajudar a solucionar […] O post Banco Nacional de Perfis Genéticos ajuda na identificação de autores de estupros apareceu primeiro em Diário Digital.

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Assim como em outros 25 estados e no Distrito Federal, a Operação Acalento cumpre nesta sexta-feira (16) inúmeros mandados por crimes de abuso sexual infantil em Mato Grosso do Sul. Com a prisão, o DNA dos condenados por estupro de vulnerável passará a abastecer o Banco Nacional de Perfis Genéticos e pode ajudar a solucionar investigações em aberto.

O banco de dados genéticos de criminosos do País foi criado em 2013 para melhorar a investigação criminal e facilitar a identificação de bandidos reincidentes.

Em Campo Grande, neste Dia D da Operação Acalento que combate crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes devem ser cumpridos 23 mandados de prisão contra pessoas com sentença condenatória definitiva e também mandados de prisão preventiva.

Conforme a delegada da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), os presos são todos homens, com idades entre 28 e 83 anos, moradores de diferentes bairros da Capital. A maioria com mandado de prisão por estupro de vulnerável.

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“Por lei federal, os presos condenados por crimes sexuais – independente se praticados contra menores ou não - devem ser submetidos a coleta de material biológico para abastecer o Banco Nacional de Perfis Genéticos. As informações podem ser confrontadas com matérias biológicos colhidos em vestimentas ou no corpo de vítimas deste crime no Brasil todo”, explica a delegada Franciele Candotti.

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Em setembro de 2020, a prisão de um estuprador em série após comparação de DNA ganhou notoriedade. O homem agiu por dois anos na Zona Sul de São Paulo. A elucidação se deu graças a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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O estuprador estava preso em Sorocaba (SP) e atacou pelo menos 13 mulheres entre os anos de 2014 e 2016. As informações das vítimas que constavam no banco de dados do laboratório do Instituto de Criminalística de São Paulo ajudaram os peritos a elucidar os crimes cometidos pelo autor.

Nos últimos anos, o número de perfis genéticos de criminosos condenados segue aumentando. Segundo informações do Governo Federal são mais de 100 mil.

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“O perfil do estuprador” -

Segundo a polícia, geralmente, os presos por crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes são pessoas com vínculo parentesco ou convívio direto com as vítimas, como avôs, pais, avôdrasto, primos, tios, padrastos.

O número de idosos presos nesta sexta-feira (16) durante o cumprimento dos mandados mostra que a violência sexual pode ser praticada por quem as vítimas ou familiares menos esperam.

O preso mais velho na operação, em Mato Grosso do Sul, é um idoso de 83 anos, condenado por estupro de vulnerável. O crime ocorreu em 2012. Ele era marido da babá da vítima, uma menina de 5 anos, na época. Desde o dia 4 de junho, quando as ações da Operação Acalento começaram, 40 pessoas foram presas em Campo Grande.

Ainda segundo a delegada, desde o começo do ano a Depca recebeu mais de 500 denúncias de abuso sexual infantil por meio do Disque 100 e 1.414 crianças já foram atendidas pelo setor psicossocial da delegacia.

“É preciso estar atento ao comportamento das crianças e adolescentes e, principalmente, estar aberto para ouvir, sempre conversar e manter uma relação de confiança”, alerta Candotti.

Acalento – A Operação Acalento é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e foi deflagrada nesta sexta (16), mas ocorre em 1.047 municípios desde o dia 4 de junho. Hoje, Dia D, estão sendo cumpridos 374 mandados de prisão no Brasil.

Segundo o MJSP, a ação já contou com a participação de quase 6.400 agentes da Polícia Civil de todos os estados e do Distrito Federal.

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