Foi preso em Campo Grande um casal suspeito de envolvimento na morte de Wellington Maciel dos Santos, de 27 anos. Contra eles havia um mandado de prisão temporária, válido por 30 dias, após a justiça acatar o pedido da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) que investiga o caso. Uma das ossadas encontradas no cemitério clandestino, em julho deste ano, no bairro Jardim Santo Eugênio, na Capital, é da vítima.
Josyel Aparecido Lemos da Silva, conhecido como “Corumbazinho”, de 24 anos, foi preso no dia 28 de setembro, no bairro Universitário, em Campo Grande. Assim como a ex-companheira dele, uma mulher de 23 anos, presa um dia depois, no Jardim Santo Eugenio.
Contra o casal havia um mandado de prisão temporária de 30 dias, pela execução do jovem Jhon Wellington Maciel dos Santos, de 27 anos. Ele estava desaparecido desde maio de 2020.
Os restos mortais de Jhon Wellington foi a segunda ossada encontrada pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), às margens do córrego Bálsamo, no Bairro Santo Eugênio, em Campo Grande, em 14 de julho. As investigações começaram depois de denúncias de que a área de brejo, seria um cemitério clandestino de vítimas do chamado tribunal do crime, uma espécie de julgamento, realizado por facções.
No dia 2 de setembro, a polícia confirmou que a ossada era do jovem. A identificação foi possível pela numeração de uma prótese de fêmur que Jhon tinha.
Durante o cumprimento dos mandados, além do casal, a polícia ainda prendeu em flagrante a atual namorada de Josyel, uma mulher de 19 anos, por tráfico de drogas. Na residência onde eles estavam foi encontrado pasta base de cocaína.
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Diário DigitalSobre as prisões temporárias, a Delegacia de Homicídios não descarta a possibilidade de que Josyel e a ex, Vanessa, tenham ligação com a primeira ossada localizada no cemitério clandestino. Porém, ainda não há a identificação da vítima. A perícia apenas confirmou que se trata de um homem.
Josyel Aparecido teria vínculo com facção criminosa, responde por um outro homicídio, além de antecedentes por tráfico de drogas. A vítima também tinha algumas passagens pela polícia por crimes como roubo e receptação. Jhon havia sido preso, em 2016, com uma arma usada em um latrocínio.
Josyel e a atual namorada passaram por audiência de custódia por tráfico de drogas, nesta quinta-feira (30). O rapaz teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, além da temporária por conta do mandado referente ao homicídio. Já a menina de 19 anos, grávida de pouco mais de um mês, vai responder por tráfico em liberdade.
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