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Com prejuízo e medo de mais chuva

A manhã desta segunda-feira (15) foi para limpar os imóveis e contabilizar os prejuízos. Os moradores de um residencial localizado na Avenida Gaicurus, região do Jardim Monumento, sofreram com a chuva forte que caiu por volta das 18 horas deste domingo (14). As casas foram alagadas e teve gente que perdeu tudo. O desespero durou […] O post Com prejuízo e medo de mais chuva apareceu primeiro em Diário Digital.

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A manhã desta segunda-feira (15) foi para limpar os imóveis e contabilizar os prejuízos. Os moradores de um residencial localizado na Avenida Gaicurus, região do Jardim Monumento, sofreram com a chuva forte que caiu por volta das 18 horas deste domingo (14). As casas foram alagadas e teve gente que perdeu tudo.

O desespero durou cerca de uma hora, período em que vários moradores se mobilizaram para escoar a água da chuva que invadiu o local. Foi preciso fazer buracos nos muros para dar vazão à água. O condomínio fica em área de declive.

A situação foi mais grave em 8 casas. Agora os moradores enfrentam a incerteza e o medo de uma nova chuva. O professor Anderson Martin, de 39 anos, teve a casa invadida pela água. Ele relata que ao perceber o aumento da intensidade da chuva, pensou apenas em se salvar e acolher seu animal de estimação. " Eu vi que estava chovendo muito forte e já fiquei preocupado. Aí peguei minha gatinha e corri daqui porque se eu tivesse deixado, teria morrido afogada aqui", relembra.

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O professor ainda não sabe ao certo o valor de suas perdas, mas o sentimento é de muita tristeza. "É mais fácil falar o que não perdeu porque perdemos basicamente tudo: móveis, carro, moto. Nosso sentimento de ver tudo o que aconteceu é tristeza e cansaço. Nossa vontade é de sair daqui", ressalta.

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"Em 2019 aconteceu isso também, mas não foi tão grave como agora. E já tínhamos entrado com processo contra a construtora, mas até agora não recebi nada do que perdi naquela vez", afirma Anderson.

Brígida Amaro, de 34 anos, vendedora, também viveu momento de pânico na noite deste domingo. "No momento estávamos puxando a água, que ainda estava baixinha. Quando estourou o muro, a água veio com uma força que arrebentou essa porta daqui da entrada. A água me empurrou com tudo que cheguei a bater a cabeça em outro móvel do meu quarto. Fiquei trancada lá dentro e já estava começando a me afogar quando me ajudaram a levantar", relembra.

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Apesar do desespero, o sentimento de solidariedade prevaleceu. "Meu marido lembrou que aqui nos vizinhos tem dois cachorrinhos. Ele correu e arrombou o portão da casa para salvar os cachorros e colocou em cima da casa, só para ter uma noção da altura da água", relata.

"E as chuvas não vão parar. E eu estou assustada até agora e não vou ficar aqui de jeito nenhum. E se vir outra chuva dessa quando estivermos dormindo, e aí? Não digo nem pelo os bens materiais, mas pela nossa vida", afirma Brígida com aflição.

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Walquíria Moura Lemos, de 37 anos, securitária, relembra com detalhes da noite de ontem. "A chuva começou por volta das 18 horas e 18h20 já estava alagando. E quase umas 19h já estava tudo embaixo de água que chegou mais ou menos na altura do muro", relembra.

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"Nós perdemos tudo, móveis, roupas e o carro bateu no teto com a altura da água, foi realmente um desastre", lamenta Walquíria. Segundo a moradora, é a 5º vez que alaga e a 2º vez que eles perdem tudo. "Tenho dois filhos, um bebê de 1 ano e uma menina de 9 anos. Na primeira vez que alagou eu estava gestante de 7 meses e perdi todo o enxoval do bebê. Dessa vez eu perdi todas as coisas dos meus filhos, do meu marido e minhas", lamenta.

"Nós já entramos com processo contra construtora e agora vamos ter que entrar com processo contra Prefeitura. Porque ficou um jogo de empurra, prefeitura joga para a construtora e vice- versa. A construtora diz que tem um laudo onde diz que está tudo correto aqui e a prefeitura fala que não tem verbas para fazer um escoamento. Inclusive, nós falamos com o secretário de obras agora de manhã e ele desligou na nossa cara", afirma.

Para quem puder ajudar a Walquiria e sua família, podem fazer doações pela chave pix: 708.370.741-34 ou entrar em contato pelo número (67) 99197- 4645.

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