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Comércio já sente impacto nas vendas após fim do auxílio emergencial

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado para amenizar o impacto da pandemia da Covid-19 no País. O reforço do Governo Federal injetou mensalmente R$ 500 milhões na economia de Mato Grosso do Sul. No Estado, aproximadamente 860 mil pessoas foram atendidas sendo 276 mil só na Capital. Elas fazem parte do […] O post Comércio já sente impacto nas vendas após fim do auxílio emergencial apareceu primeiro em Diário Digital.

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O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado para amenizar o impacto da pandemia da Covid-19 no País. O reforço do Governo Federal injetou mensalmente R$ 500 milhões na economia de Mato Grosso do Sul. No Estado, aproximadamente 860 mil pessoas foram atendidas sendo 276 mil só na Capital. Elas fazem parte do Bolsa Família, do Cadastro Único ou que comprovadamente não tinham renda.

 Agora elas não terão mais acesso ao benefício que teve seu último depósito efetuado no dia 29 de dezembro. De acordo com a Caixa Econômica Federal, somando as cinco parcelas de R$ 600 e as outras quatro de R$ 300, foram R$ 3,5 bilhões em recursos pagos a Mato Grosso do Sul. Agora este recurso deixa de circular na economia e traz apreensão.

No caso das famílias, o cenário é de muita incerteza. E para os empresários do comércio o momento é de preocupação. Em Campo Grande muitos comerciantes já estão sentindo o impacto nas vendas neste mês de janeiro.

Cláudia Coelho, de 39 anos, tem uma loja de roupas no Nova Lima, o bairro mais populoso da região norte da Capital segundo o IBGE. Ela relata que o dinheiro do auxílio emergencial era um recurso garantido para os clientes e para os comerciantes, mas agora a situação é diferente. "Tenho conversado com os outros comerciantes da região e todos estão preocupados, ainda mais com esse mês de janeiro. O mês que mais movimentou foi em dezembro. Agora, vamos ter que esperar o que vai acontecer", afirma. E para dar um gás nas vendas o jeito é apelar para as promoções. "Uma das ideias é fazer liquidação para chamar atenção dos clientes"", avalia.

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(Foto: Marco Miatelo)

Maria Cristina, de 59 anos, é outra empresária do comércio na região. Ela também tem uma loja de roupas na região e confirma: enquanto as pessoas estavam tendo auxílio emergencial a venda estava indo bem. Segundo a comerciante, "todo os anos, o mês de janeiro é ruim para vendas. Então, falando como comerciante ainda não tenho certeza se esse mês está sendo normal ou já é a falta do auxílio. Como todos dizem, o ano só começa depois do março. Sendo assim, vou esperar mais alguns meses para saber qual será a dificuldade deste ano".

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(Foto: Marco Miatelo)

Diana Moraes, de 25 anos, trabalha em uma loja de calçados. Ela avalia que mesmo com a pandemia, as vendas se mantiveram. "Em 2020, conseguimos vender bastante. Agora, neste mês de janeiro está sendo mais difícil, todos os comércios estão parados. Com isso, temos que pensar positivo pois, no mês de março voltam as aulas e esperamos que as vendas voltem a deslanchar", avalia.

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(Foto: Marco Miatelo)

Beneficiados - Das 860 mil pessoas beneficiadas com o auxílio emergencial em Mato Grosso do Sul, 162 mil eram do programa Bolsa Família, 191,8 mil do Cadastro Único e 505 mil se cadastraram voluntariamente para receber os recursos. Em Campo Grande, conforme os dados do Ministério da Economia, foram 276,2 mil pessoas beneficiadas com R$ 918 milhões em recursos – considerando as cinco parcelas de R$ 600.

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