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Defesa tenta impedir que acusado de matar Gaziela seja levado a júri

Alegando que os interrogatórios na delegacia foram realizados de "forma ilegal" e falta de materialidade do crime, a defesa de Rômulo Rodrigues Dias, acusado de matar a companheira Graziela Pinheiro Rubiano e esquartejar o corpo que nunca foi localizado, pediu à justiça a nulidade dos depoimentos e que não seja levado à júri popular. Conforme […] O post Defesa tenta impedir que acusado de matar Gaziela seja levado a júri apareceu primeiro em Diário Digital.

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Alegando que os interrogatórios na delegacia foram realizados de "forma ilegal" e falta de materialidade do crime, a defesa de Rômulo Rodrigues Dias, acusado de matar a companheira Graziela Pinheiro Rubiano e esquartejar o corpo que nunca foi localizado, pediu à justiça a nulidade dos depoimentos e que não seja levado à júri popular.

Conforme a defesa, nas duas vezes em que réu prestou depoimento da delegacia, ele estava sem a presença de um advogado e não foi informado sobre seus direitos. “ (...) não leu seus direitos e, principalmente, não lhe informou que a ele era garantido o direito de ficar em silêncio, sem que isso pudesse lhe prejudicar”.

O advogado ainda questiona o fato dos depoimentos terem sido filmados. “Ademais, também não informou ao Réu que ele, durante a ‘entrevista’, estava sendo gravado”, continua a defesa em recurso à 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, pedindo nulidade dos depoimentos de Rômulo, assim como a pronúncia para que ele não seja levado à júri popular, conforme já foi decidido pelo magistrado que acatou denúncia do Ministério Público.

Sobre as provas que incriminam Rômulo, a defesa afirma que não há materialidade. “Ademais, contrariamente ao sangue colhido no veículo, não houve conclusão no teste de correlação de DNA entre os fluidos obtidos na edícula, o que afasta a hipótese de ter ocorrido qualquer esquartejamento naquele local”.

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Feminicídio - Mesmo sem a polícia nunca ter encontrado o corpo ou os restos mortais de Graziela Pinheiro Rubiano, de 36 anos, as investigações da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) sobre o desaparecimento da estudante de enfermagem, no dia 7 de abril, concluíram que ela foi morta e esquartejada pelo marido, Rômulo Rodrigues Dias, de 34 anos, preso desde de 19 de abril.

Ciúmes, um suposto triângulo amoroso e o pedido de separação teriam levado Rômulo a cometer o crime. Na fase do inquérito, ele sempre negou o assassinato a polícia contando “versões fantasiosas”. Mas foram encontrados vestígios de sangue no teto do carro dele que a perícia comprovou se tratar do sangue da vítima, assim como em uma edícula da casa onde o casal morava, no Bairro Jóquei Clube, onde havia enorme mancha detectada por luminol e até pegadas. Foi identificado que Rômulo ainda fez pesquisas no celular sobre amputação e uso de anestésicos.

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Ele foi denunciado por feminicídio e ocultação de cadáver e aguarda julgamento preso.

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