A liberdade irregular de Hugleice da Silva após um erro da Penitenciária Major Eldo de Sá Correa, conhecida como Mata Grande, em Rondonópolis (MT), onde ele estava preso durou pouco. No fim da tarde desta quarta-feira (2), ele retornou a prisão, por ser acusado de realizar o aborto que terminou com a morte de Marielly Barbosa, de 19 anos, em 2011, e por tentar matar a esposa esfaqueada, em 2018.
Hugleice se apresentou depois que seu advogado o aconselhou e autoridades mato-grossenses já estavam a procura dele.
Hugleice teve a prisão preventiva revogada no caso referente a morte de Marielly, porém ainda deve permanecer preso pelo processo de tentativa de feminicídio. O alvará de soltura foi expedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul via malote digital, na sexta-feira (28) e, em consulta a todos os meios disponíveis aos servidores, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), não encontrou processo em aberto, por isso ele foi colocado em liberdade.
O acusado ainda deveria estar preso preventivamente por esfaquear a esposa Mayara Bianca Barbosa Rodrigues, na época com 29 anos, no dia 18 de novembro de 2018, em Rondonópolis. Já que a justiça do Mato Grosso ainda não analisou o pedido de habeas corpus feito pela defesa.
A Sesp, chegou a confirmar o engano que está relacionado ao processo que corre em segredo de justiça. “Com relação ao mandado de prisão preventiva de 2018, por tentativa de homicídio, foi verificado posteriormente que estava juntado ao prontuário penal. Entretanto, por equívoco, a unidade entendeu que se tratava do mesmo processo do alvará de soltura, pois não constava listado nos bancos de dados disponíveis”, informa a nota.
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