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Enfermem entra em greve por tempo indeterminado

Profissionais de enfermagem do município de Ponta Porã entram em greve por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Ârea de Enfermagem de MS ( SIEMS), o motivo é a proposta de congelamento do salário feita pelo diretor do Hospital Regional, Dr. José Simone Netto. Conforme o sindicato, nas negociações salariais apresentou […] O post Enfermem entra em greve por tempo indeterminado apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|

Profissionais de enfermagem do município de Ponta Porã entram em greve por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Ârea de Enfermagem de MS ( SIEMS), o motivo é a proposta de congelamento do salário feita pelo diretor do Hospital Regional, Dr. José Simone Netto. Conforme o sindicato, nas negociações salariais apresentou reajuste zero.

O presidente do SIEMS (Sindicato dos Trabalhadores da Área de Enfermagem do Mato Grosso do Sul), enfermeiro Lázaro Santana, explica que apenas 30% da categoria continua atendendo e as atividades só serão retomadas após nova proposta da entidade patronal. "Ponta Porã é o município com a menor remuneração à e agora, mesmo sabendo da realidade dos profissionais que tanto se esforçam no combate à Covid-19, o congelamento do salário seria penalizar ainda mais a enfermagem. A categoria não aceita perdas", disse.

Segundo o diretor do SIEMS, enfermeiro Sebastian Rojas,a categoria está aberta ao diálogo e que a greve foi a última alternativa após muitas tentativas de negociação. “A Organização Social que administra o hospital argumenta que depende de aporte financeiro do Estado e fica nesse jogo de empurra. A administração do hospital e qualquer empresa tem que estar a par e colocar em seus orçamentos a questão da reposição salarial, isso é fundamental. A enfermeiros têm suas famílias, seus compromissos financeiros, é preciso que seja valorizada", ressalta.

Entenda

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Em março iniciaram-se as negociações salariais. O SIEMS enviou a pauta de reivindicações para o hospital, com destaque para o reajuste salarial. Em abril ocorreu a primeira reunião entre sindicato laboral e representantes da Organização Social, não houve consenso e dez dias após, os gestores patronais responderam que dependem de aporte financeiro do Estado para reajustarem os salários. O contrato de administração é por meio da Organização Social, gerenciado pelo Instituto Acqua, que atende a população de mais de 200 mil habitantes dos oito municípios da região sul do Estado de Mato Grosso do Sul. Conforme o sindicato, pelo contrato, o governo estadual deve repassar um total de R$ 269,9 milhões para que ocorra a administração do hospital, sendo que o valor mensal repassado é de R$ 4.499.907, 64. Os profissionais atendem a macrorregião, que engloba oito municípios do Estado e até mesmo pacientes que chegam dos países fronteiriços.

(Com informações: Sindicato SIEMS)

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