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Geraldo Resende lamenta descumprimento de acordo e regras do ‘Prosseguir’ pelo Marquinhos

O secretário estadual de Saúde Geraldo Resende disse que lamenta a posição tomada pelo prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, que publicou decreto desrespeitando as medidas restritivas orientadas pela classificação de riscos por cores de bandeiras do Programa de Saúde e Segurança da Economia (PROSSEGUIR). De acordo com os critérios adotados tecnicamente pelo PROSSEGUIR, Campo […] O post Geraldo Resende lamenta descumprimento de acordo e regras do ‘Prosseguir’ pelo Marquinhos apareceu primeiro em Diário Digital.

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O secretário estadual de Saúde Geraldo Resende disse que lamenta a posição tomada pelo prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, que publicou decreto desrespeitando as medidas restritivas orientadas pela classificação de riscos por cores de bandeiras do Programa de Saúde e Segurança da Economia (PROSSEGUIR).

De acordo com os critérios adotados tecnicamente pelo PROSSEGUIR, Campo Grande e outras 43 cidades do Estado encontram-se em bandeira cinza, de acordo com a Deliberação do Comitê Gestor do Prosseguir nº 4, de 9 de junho de 2021 . Essa classificação permite o funcionamento apenas de atividades consideradas essenciais.

No entanto, o prefeito da capital, por sua própria conta, reclassificou Campo Grande com a bandeira na cor vermelha, assumindo os riscos de um eventual aumento no número de casos de Covid-19 na capital, nos óbitos, bem como uma superlotação ainda maior e falta de leitos de UTI na macrorregião de Campo Grande.

Segundo Geraldo Resende, a decisão do prefeito se torna ainda mais questionável tendo em vista que na quinta-feira (10.6), o prefeito de Campo Grande, juntamente com o secretário municipal de Saúde José Mauro, o secretário de Governo Antonio Lacerda e o procurador Geral do Município Alexandre Ávalo estiveram reunidos na Secretaria Estadual de Saúde. Neste encontro, Marquinhos Trad entregou um documento se comprometendo a seguir as medidas restritivas impostas pela bandeira Cinza do Prosseguir e solicitando prazo de 72h para o município se organizar para adotar as medidas necessárias.

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“Fico perguntando o que levou o prefeito a romper um compromisso que tinha a sua própria assinatura e o aval de dois de seus secretários e o procurador do Município”, questiona Geraldo. O secretário disse que o Ministério Público Estadual “seguramente está atento a essa questão e deverá tomar as providências cabíveis. “O que eu mais espero, porém, é que essa medida não resulte em mais mortes por Covid em nossa capital “.

Situação

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Mato Grosso do Sul se encontra em um dos piores momentos da pandemia contra COVID-19, com média diária de 40 óbitos e 1.605 casos novos de Covid, totalizando 7.517 vidas perdidas pela doença e 314.445 casos confirmados de Coronavírus.

As quatro macrorregiões do Estado estão com ocupação global entre 90% e 100%, chegando a extrapolar o percentual de 100% para leitos de UTI pelo SUS. 182 pessoas aguardam no Estado por leitos, sendo 92 pacientes internados em unidades de Saúde de Campo Grande aguardando por leitos adequados.

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Devido à falta de leitos, 31 pessoas tiveram que ser enviadas para serem internadas em outros Estados, sendo cinco moradores de Campo Grande.

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