Um homem de 30 anos de idade, que é morador de Deodápolis (MS), foi preso em flagrante na terça-feira (8) por extorsão. Ele teria extorquido uma mulher de 20 anos, para não divulgar vídeos íntimos gravados durante a relação sexual.
O acusado teria entrado em contato com a vítima via WhatsApp, se passando por uma mulher. Ele usava o nome 'Monique' e dizia ser proprietário de uma agência de modelos. A mulher se interessou e, para que uma avaliação profissional fosse feita, indicou seu endereço residencial. Conforme a primeira versão da vítima, o homem compareceu até a casa dela, a estuprou e realizou uma filmagem do ato sexual.
Após o acontecido, o homem enviou o vídeo para mulher e passou exigir dinheiro para que o vídeo não fosse divulgado. A vitima passou a negociar a entrega do celular pessoal.
Foi neste momento, em que a vítima procurou a polícia e, na ocasião, o homem veio para cidade de Ivinhema (MS), buscar o telefone negociado como pagamento. Ele foi preso em flagrante. Foi organizada uma operação para flagrá-lo. Vários policiais civis foram mobilizados, inclusive de outras cidades, para localizar e prender o homem.
Durante as investigações, foi descoberto que o nome “Monique” era apenas para abordar com mais facilidade mulheres e, que na verdade, o homem utilizava-se deste artifício para chegar as vítimas e fazer propostas de quantia em dinheiro a fim de praticar programas sexuais. O acusado chegava a oferecer a quantia de R$ 7 mil pelos programas sexuais, entretanto, após a consumação do ato, o autor não pagava as vítimas e passava a extorqui-las para não divulgar os vídeos realizados durante a relação sexual.
Na investigação foi levantada ainda a informação de que ele teria aplicado o mesmo golpe em mais uma jovem, na cidade de Campo Grande (MS). Uma terceira jovem também teria sido abordada pela internet, mas não aceitou a proposta oferecida por ele.
O acusado irá responder pelos crimes extorsão e violação sexual mediante fraude, cujas penas, se somadas poderão chegar a 16 anos de reclusão.
O delegado explica que a extorsão restou configurada por ele ter exigido dinheiro para não divulgar o vídeo. A violação sexual mediante fraude acontece porque ele fez promessas falsas, que sabia que não cumpriria, à vítima para conseguir ter relação sexual com ela.
Com relação à mulher, que distorceu os fatos para omitir que havia realizado um programa sexual, o delegado explica que a vítima também poderá responder criminalmente por imputar falsamente o crime de estupro ao autor dos fatos.
A prisão em flagrante do investigado foi convertida em prisão preventiva pelo juízo.
(Com informações IviNotícias)
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