Após reavaliar a prisão provisória, o deve ser feito a cada 90 dias, durante o processo enquanto o réu não é julgado, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande, manteve o ex-guarda municipal Valtenir Pereira da Silva, em regime fechado. Ele é acusado de matar a ex-namorada, um amigo dela e ferir outra pessoa a tiros.
A decisão, conforme o magistrado, no dia 18 de janeiro, foi de manter a prisão para a segurança das testemunhas envolvidas no processo e de uma das vítimas que sobreviveu. O fato do réu ter passagens anteriores por crimes relacionados a violência doméstica também foi determinante. O juiz argumentou que não há fatos novos que justifiquem a liberdade do acusado.
Valtenir teve a prisão preventiva decretada no dia no dia 1º de março de 2020, horas depois do crime. Ele ficou foragido por seis dias, até se entregar a Guarda Municipal.
Relembre o caso - Durante uma confraternização entre amigos, a professora Maxelline da Silva dos Santos, de 28 anos, foi morta com um tiro na cabeça pelo ex-namorado Valtenir Pereira da Silva, na madrugada de 1ª de março de 2020, no Bairro Jardim Noroeste, na Capital.
Na época, o acusado que era Guarda Civil Metropolitano não aceitava o fim do relacionamento. Ele ainda atirou e matou o dono da casa, Steferson Batista de Souza, e feriu a esposa dele, a amiga de Maxelline. A vítima já havia denunciado o ex-companheiro na DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e tinha medida protetiva contra ele.
Valtenir está preso desde o dia 6 de março, após uma força-tarefa da polícia, e aguarda julgamento por feminicídio e descumprimento de medida protetiva. Além do homicídio de Steferson, qualificado por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e tentativa de homicídio da amiga de Maxelline.
O processo está na fase das audiências.
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