Izadora Gabrielle de Souza Arguilera, de 24 anos, acusada de matar a filha recém-nascida em 2017, foi condenada em júri popular nesta quinta-feira, 27 de Maio.
A jovem, na época tinha 20 anos, teria tentado abortar tomando chás, mas segundo a denúncias do Ministério Público aponta que a criança nasceu com vida e morreu 8 horas após, com intervenção de Izadora.
Para a acusação, a ré cometeu o crime por meio cruel, agindo com maldade. O exame necroscópico chegou a apontar que a bebê só morreu aproximadamente oito horas após ser colocada embaixo da cama. Com isso o caso deixou de ser tratado como aborto.
Nesta quinta-feira, o conselho de sentença decidiu por condenar a vítima, acolhendo a tese de desclassificação do crime para outro não doloso contra a vida. O crime então passou a ser tratado como abandono de incapaz com resultado morte.
Izadora foi condenada a 8 anos de reclusão, a serem cumpridos no regime semiaberto.
O crime foi qualificado em homicídio (crime que consiste em tirar a vida de alguém). Ela ainda poderá aguardar em liberdade até o processo transitar em julgado.
O caso - O fato ocorreu no dia 23 de novembro de 2017. Quando Izadora grávida fez uso de chás para interromper nascimento do bebê. O procedimento abortivo não teria funcionado, e ela acabou entrando em trabalho de parto.
A bebê nasceu, com vida, e a jovem usou uma tesoura para cortar o cordão umbilical. Depois, colocou a recém-nascida em uma sacola plástica, amarrou e a deixou embaixo da cama.
O corpinho do bebê foi encontrado dias depois por parentes de Izadora, já em avançado estado de decomposição.
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