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Mãe que enterrou filha viva após menina acusar padrasto de estupro segue presa à espera de julgamento

A mulher de 30 anos acusada de agredir e enterrar a filha viva continua presa na Penitenciária Feminina de Corumbá (MS) aguardando julgamento que ainda não foi marcado, segundo informação repassada pela Defensoria Pública de MS, que atende o caso. A acusada é ré confessa no processo que corre em segredo de Justiça. A pequena […] O post Mãe que enterrou filha viva após menina acusar padrasto de estupro segue presa à espera de julgamento apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|

A mulher de 30 anos acusada de agredir e enterrar a filha viva continua presa na Penitenciária Feminina de Corumbá (MS) aguardando julgamento que ainda não foi marcado, segundo informação repassada pela Defensoria Pública de MS, que atende o caso. A acusada é ré confessa no processo que corre em segredo de Justiça.

A pequena Gabrielly Magalhães, de 10 anos, foi morta com requintes de crueldade em Brasilândia (MS), em 21 de Março deste ano. A mãe Emileide Magalhães a agrediu após a menina relatar os abusos sexuais praticados pelo padrasto de 47 anos. O homem também foi preso pela Polícia Civil e segue em Penitenciária de Bataguassu aguardando julgamento.

Após cometer o crime, Emileide procurou a Delegacia de Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência alegando o desaparecimento de Gabrielly. Mas, na mesma noite, a acusada entrou em contato com a Polícia Militar através do telefone 190 para confessar que havia matado a própria filha e informar que queria se entregar.

Com indicação da mãe, o corpo de Gabrielly foi localizado enterrado de cabeça para baixo, próximo do lixão da cidade. Ela afirmou ter agido sozinha, após a garota acusar o padrasto de abuso sexual.

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Contudo, posteriormente, foi descoberto que a mulher teve ajuda do filho de 13 anos. Interrogado, o adolescente deu todos os detalhes do crime brutal e disse que foi obrigado pela mãe a participar.

Conforme o adolescente, a mãe derrubou a filha no chão e passou a enforcá-la com fio elétrico. A menina pedia socorro e implorava pela vida. Em seguida, a vítima foi enterrada em um buraco de cabeça para baixo e com os pés para fora. Ela ainda estava viva e se debatia.

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Há relatos de que após sepultar a menina, a mulher foi tomar cerveja e voltou ao local do crime duas vezes para se certificar de que a garota estava morta.

O exame necroscópico apontou que a vítima apresentava várias lesões pelo corpo, indicando possível ocorrência de tortura. A causa da morte foi asfixia mecânica por compressão do tórax, compatível com o relato do adolescente.

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Sofrendo em silêncio - Uma testemunha relatou à Polícia Civil que Gabrielly havia dito no final do ano passado que teria sido abusada sexualmente pelo padrasto. 

Ainda segundo a testemunha, a garota mencionou que não poderia revelar o fato aos professores ou à polícia por que tinha medo de represálias da mãe.

O adolescente de 13 anos ficará aos cuidados do pai biológico por decisão judicial.

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