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Menina de 12 anos com doença rara procura pai para transplante

O vídeo de uma garotinha de 12 anos, moradora de Três Lagoas (MS), que fez uma campanha para achar o pai ganhou repercussão na internet. A menina sofre de aplasia medular e disceratose congênita, complicações raras que só um transplante de medula óssea poderia salvar a paciente. Em busca de um doador compatível, ela procura […] O post Menina de 12 anos com doença rara procura pai para transplante apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|

O vídeo de uma garotinha de 12 anos, moradora de Três Lagoas (MS), que fez uma campanha para achar o pai ganhou repercussão na internet. A menina sofre de aplasia medular e disceratose congênita, complicações raras que só um transplante de medula óssea poderia salvar a paciente. Em busca de um doador compatível, ela procura pelo pai biológico, mas sabe apenas duas coisas sobre ele: seu primeiro nome e que seria do estado do Maranhão.

Em três minutos, com muita simpatia e inteligência, a pequena conta sua história. “Oi, meu nome é Geovana Dias, tenho 12 anos e hoje vim contar minha história de vida", é assim que começa o vídeo publicado no Instagram há quatro dias que já está com mais de 500 mil visualizações e sete mil comentários.

Geovana explica que a doença se apresentou aos 6 anos quando saíram pequenas “manchinhas café com leite” na pele dela. A mãe levou ao médico que receitou uma pomada, mas as manchas não saíam. Este foi só o início de uma série de complicações que a criança passou a ter.

A mais severa foi a queda nas plaquetas. "Passou um tempo e minhas plaquetas baixaram muito, me levaram no Hospital Auxiliadora, de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas, e os médicos falaram que era dengue. Tomei as plaquetas, mas não adiantou. Me levaram para Campo Grande, onde fiquei dois anos, mas não teve resultado", relatou a garota no vídeo.

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Por conta da doença, ocorre uma falência na produção das células do sangue, há uma destruição das células que dão origem aos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Com isso, a medula fica ‘vazia’, levando a infecções, anemia e a falta de plaquetas, o que provoca sangramentos.

No caso de Geovana, por se tratar de uma doença rara, o diagnóstico só veio depois de um tempo. A família precisou leva-la para o interior de São Paulo, foram 30 dias internada em São José do Rio Preto. Como o hospital não realiza transplante em crianças da idade dela, a menina teve que ser transferida para Ribeirão Preto. “Fui para Ribeirão, eles me colocaram na fila de espera de transplante de medula e disseram que para curar essa doença precisava de um doador. Minha mãe e irmã fizeram exame para ver se eram compatíveis, mas nenhuma foi possível de doar. Então o médico falou que 100% compatível comigo era o meu pai biológico".

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Como se não bastasse as internações frequentes, transfusões de sague semanais e tantas outras dificuldades para uma garotinha enfrentar desde os 6 anos, a possível “solução” deu lugar a mais um desafio. “Mais a gente não sabe nada dele, só sabemos que o primeiro nome dele é Giovane e ele é do estado do Maranhão. Então, se você puder compartilha esse vídeo que o único meio de salvar minha vida é encontrando ele e fazendo um transplante de medula óssea”, encerra Geovana.

Onde está Giovane? Duas advogadas de um escritório de advocacia em Três Lagoas estão acompanhando o caso de Geovana e prestam atendimento jurídico a família. Porém, as informações sobre este pai são limitadas. “ O que já temos conhecimento é que aqui na cidade, com a expansão industrial e a instalação da fábrica de celulose vieram muitas pessoas trabalhar e ele ficou em um alojamento na saída para Brasilândia, na BR-158, onde havia capacidade para 1500 trabalhadores e era rotativo. Então, várias pessoas passaram por esse alojamento da própria obra”, explica a advogada Victória Helena Carraro.

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Sobre as características do pai biológico de Geovana, a advogada diz que ele tem a pele, olhos e cabelos mais claros e não é moreno como a mãe dela, com quem perdeu contato entre 2007 e 2008. Além de se chamar Giovane e ser do Maranhão. “São as informações que nós temos. A campanha é para localizar esse pai com o único objetivo de fazer o transplante de medula, caso ele seja compatível. Não é para reconhecer paternidade, cobrar pensão, nada disso”.

Como ajudar - Informações sobre o paradeiro do pai biológico podem ser repassadas por mensagem ou ligação para o telefone do escritório Carraro e Barros Advogados, no número (67) 9 8469 4929 ou enviadas pelo e-mail diasdege@outlook.com .

O perfil de Geovana no Instagram é @diasdege.

Você também pode ajudar se cadastrando para ser um doador de medula óssea no Hemosul que funciona na Capital e no interior. No site estão informações sobre endereços e horários de atendimento. http://www.hemosul.ms.gov.br/horario-de-funcionamento-2/

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