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Ovos de Aedes com bactéria serão espalhados pela Capital

A região do Bairro Moreninhas irá ser palco de um projeto piloto na soltura de mosquito com Wolbachia em Campo Grande. Até o momento só são liberados os insetos adultos, que irão se reproduzir na natureza, contudo, a partir do final do mês de outubro, será feita também a soltura de ovos, nas chamadas “Casas do […] O post Ovos de Aedes com bactéria serão espalhados pela Capital apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|

A região do Bairro Moreninhas irá ser palco de um projeto piloto na soltura de mosquito com Wolbachia em Campo Grande. Até o momento só são liberados os insetos adultos, que irão se reproduzir na natureza, contudo, a partir do final do mês de outubro, será feita também a soltura de ovos, nas chamadas “Casas do Wolbito”. 

Serão instalados em locais públicos, como praças e parques da região, equipamentos com água e alimentação para as larvas se desenvolverem após a eclosão dos ovos, que serão colocados através de cápsulas mesmo recipiente. Ao todo serão montadas cerca de 740 Casas do Wolbito por semana. 

“As instalações serão feitas pelos agentes comunitários da região aos sábados, através de mutirões semanais, fazendo a substituição destes recipientes a cada 15 dias”, explica o coordenador do projeto em Campo Grande, Antônio Brandão. 

Estes pontos de liberação de ovos do Aedes aegypti com Wolbachia serão instalados em árvores, locais onde há uma menor possibilidade de serem encontrados pela população e descartados antes da eclosão dos ovos. 

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Método Wolbachia

O Método Wolbachia tem eficácia comprovada. Um Estudo Clínico Randomizado Controlado (RCT, sigla em inglês), realizado em Yogyakarta, Indonésia, aponta uma redução de 77% na incidência de dengue e redução em 86% de hospitalizações em decorrência da doença em áreas tratadas com Wolbachia em comparação com áreas não tratadas. No Brasil, dados preliminares observacionais apontam redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de Zika nas áreas onde houve a liberação dos Aedes aegypti com Wolbachia.

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A Wolbachia é um microrganismo intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não estava presente no Aedes aegypti, e foi introduzida por pesquisadores do WMP, iniciativa global sem fins-lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos.

Quando presente no Aedes aegypti, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam no inseto, contribuindo para a redução destas doenças. Não existe modificação genética neste processo. 

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O Método Wolbachia consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais e seja estabelecida uma população destes mosquitos, todos com Wolbachia.

Método Wolbachia em Campo Grande 

Em Campo Grande, as liberações começaram pelos bairros da Fase 1 de implementação: Guanandi, Aero Rancho, Batistão, Centenário, Coophavila II, Tijuca e Lageado. Nestes bairros, os Wolbitos foram liberados semanalmente, durante 30 semanas, por agentes da Prefeitura de Campo Grande. Na Fase 2, os bairros contemplados foram: Taquarussú, Jacy, Jockey Club, América, Piratininga, Parati, Pioneiros, Alves Pereira, Centro Oeste e Los Angeles. 

A fase de engajamento da Fase 3 está sendo finalizada e a previsão para início da soltura é em 25 de outubro. Nesta etapa estão os bairros Carandá Bosque, Vila Carlota, Chácara Cachoeira, Dr. Albuquerque, Estrela Dalva, Jardim Paulista, Maria Aparecida Pedrossian, Noroeste, Rita Vieira, São Lourenço, Tiradentes, TV Morena, Universitário, Jardim Veraneio e Vilas Boas. 

O Método Wolbachia é complementar às demais ações de controle das arboviroses realizadas pela prefeitura. A população deve continuar a realizar as ações de combate à dengue, Zika e chikungunya que já realizam em suas casas e estabelecimentos comerciais. 

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