Para quem estava com saudades o Parque das Nações Indígenas reabriu nesta quinta-feira (8), porém com algumas restrições para evitar a propagação do novo coronavírus. O local ficou sete meses fechado. A partir de hoje o campo-grandense já pode voltar a frequentar o parque que é um dos pontos de lazer, atividades físicas e atração turística da Capital
Antes da pandemia era comum ver o parque lotado, especialmente nos finais de semana. O local é um dos preferidos de quem mora na cidade para um passeio com a família em meio a muito verde e na prática de exercícios físicos. Agora tudo volta relativamente ao normal porque mesmo com a reabertura foram estabelecidas algumas restrições. Entre as medidas está a proibição de uso dos parques infantis, bebedouros, circulação de bicicletas, pista de skate e banheiros.
A estudante Izabella Souza, de 16 anos, costumava frequentar o local antes da pandemia com os amigos. Ela confessa que durante os sete meses fechados sentiu a falta dos passeios. “ É gostoso vim todos os dias pela manhã caminhar, sentir o ar puro. Eu senti muita saudades e agora que está voltando tudo ao normal aos poucos posso fazer minha caminhada tranquila usando minha máscara”, ressalta.
Nos primeiros dia de reabertura do espaço, equipes da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), estão no parque auxiliando e orientando a população. Professor de Educação Física da Fundesporte, Carlos Alexandre explica que das 07h às 10h será feita uma orientação para os visitantes.
Entre as medidas é a proibição do consumo de tereré, piqueniques e, claro, a aglomeração. “Vários professores estão aqui no parque orientando e deixando claro algumas regras. Caso haja algum descumprimento a polícia será acionada. As regras são claras: é proibido qualquer tipo de aglomeração, os bancos e parques infantis estão interditados”, explica.
Quem visitou o Parque das Nações Indígenas se deparou com alguns pontos praticamente secos no entorno do lago. De acordo com o Governo do Estado, o espaço passou por uma processo de recuperação do gabião e para encher novamente vai levar mais algum tempo por conta da estiagem.
Após passar por revitalização, lago ainda tem pontos no entorno sem água (Foto: Luciano Muta)
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