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Pecuarista mente sobre furto de gado para não pagar funcionário

Um pecuarista de 55 anos vai responder criminalmente por denunciação caluniosa, depois da Polícia Civil descobrir que ele mentiu sobre roubo de gado para não pagar acerto trabalhista a um capataz da propriedade rural na região de Aquidauana. Segundo a polícia ele agiu "com a finalidade de incriminar o capataz de sua fazenda, para resguardar-se […] O post Pecuarista mente sobre furto de gado para não pagar funcionário apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|

Um pecuarista de 55 anos vai responder criminalmente por denunciação caluniosa, depois da Polícia Civil descobrir que ele mentiu sobre roubo de gado para não pagar acerto trabalhista a um capataz da propriedade rural na região de Aquidauana.

Segundo a polícia ele agiu "com a finalidade de incriminar o capataz de sua fazenda, para resguardar-se de eventual demanda trabalhista”. E, por isso, foi indiciado nesta sexta-feira (1º) pela prática do crime de denunciação caluniosa, que prevê pena de 2 a 8 anos de reclusão e multa.

De acordo com o delegado responsável, Jackson Vale, no dia 20 de setembro, o pecuarista compareceu à 1ª Delegacia de Aquidauana e comunicou ter sido vítima do crime de abigeato. O proprietário rural disse aos policiais que seu capataz abateu um de seus bovinos, dividiu em partes e subtraiu do local sem sua autorização. Disse ainda que o crime teria sido filmado por um outro funcionário da fazenda.

Em razão dos fatos, foi instaurado procedimento e iniciou-se as investigações, tendo como suspeito o capataz citado pela suposta vítima. No entanto, após intimado para esclarecimentos, o funcionário acusado pelo patrão comprovou que o próprio dono da fazenda havia lhe determinado o abate do bovino e sua divisão em partes para o fim de ser vendido a trabalhadores da mesma propriedade rural.

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O funcionário acusado injustamente explicou ainda que trabalhava no local sem vínculo empregatício formal e que havia sido demitido sem justa causa recentemente pelo pecuarista. Após intimado para ser ouvido na delegacia, o pecuarista, incialmente, manteve sua versão de existência do crime de abigeato, contudo, ao ser informado sobre a descoberta da falsa comunicação de crime, ao ser interrogado, optou pelo silêncio.

Os investigadores também concluíram que o registro de imagens do suposto abate criminoso do bovino foi realizado com o fim de tentar incriminar o capataz, sendo registrado na verdade o abate determinado pelo próprio fazendeiro.

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