O Policial Militar (PM) que matou um homem de 35 anos a saída de uma tabacaria na Vila Rica, em Campo Grande, está afastado das funções, segundo o comando da corporação. Ele alega que atirou em legítima defesa após levar uma rasteira da vítima em meio a um tumulto.
Os fatos ocorreram na madrugada de sábado, 31 de Outubro. Everton Massanti Cardoso dos Santos foi atingido pelo tiro do PM e morreu no local.
Em nota, a PM informou que o afastamento temporário em caso de ‘evento crítico’ é o protocolo comum na corporação. O policial foi encaminhado para atendimento psicossocial. “Salientamos que se trata de um procedimento normal adotado pela PMMS, visando o bem estar emocional da nossa tropa”, diz a nota.
Segundo a versão do policial, ele foi intervir em um desentendimento entre um conhecido seu(segurança do estabelecimento comercial) e frequentadores do local, com o intuito de amenizar os ânimos que estavam exaltados. Porém, os frequentadores não compreenderam a intenção do policial, momento em que partiram para cima dele e do segurança.
Mesmo após identificar-se como PM e dar ordem para cessar o tumulto, cerca de cinco indivíduos continuaram a investir contra ele e seu conhecido, inclusive lançando garrafas, momento em que um dos indivíduos tentou derrubar o PM com uma rasteira.
Assim, temendo pela própria vida, pela vida de terceiros e em vias de perder o armamento, o policial militar reagiu efetuando um disparo de arma de fogo, o qual atingiu Everton, que morreu no local.
“A Polícia Militar está acompanhando o caso e já instaurou Inquérito Policial para avaliar as circunstâncias do fato. Só após conclusão do processo investigativo a Instituição poderá formar juízo sobre o ocorrido.”
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