Uma mulher de 38 anos de idade, procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Aquidauana (MS), para denunciar um professor de 55 anos por estupro. O mesmo está sendo investigado também por estuprar a afilhada e a irmã dela.
A mulher conta que nos anos 90, o pai dela fez parte da administração do Clube Arpe juntamente com o professor, motivo pleo qual o acusado era próximo da família dela e sempre frequentava o mesmo ambiente que ela.
Vítima relatou que à época, quando tinha cerca de 15 anos, passou a ser assediada pelo homem. Ele ficava a observando, se insinuava e se esfregava nela, sempre que ela se afastava de outras pessoas.
Em algumas ocasiões ele chegou a tocá-la e até se masturbou na frente dela. A vítima disse que em 1998 foi com a família para uma excursão em Guarapari (ES), e o professor foi junto. Na ocasião, após ir para a praia, ela viu que tinha esquecido o protetor solar e voltou para a casa onde estavam hospedados. Ela acreditava que não havia ninguém lá, mas o professor estava. Ele então a segurou e a estuprou.
Em seguida, deixou o imóvel e trancou a vítima sozinha. Ela conta que se sentiu suja e envergonhada e foi tomar banho, percebendo que estava trancada. Mais tarde, quando os pais dela retornaram, o professor alegou que a trancou porque ela estava aprontando.
O professor sempre a assediava e a perseguia. A vítima, inconformada com a situação e sem coragem de expor o ocorrido, já que todos acreditavam no professor, iniciou um namoro com um rapaz e logo se mudou da casa dos pais.
Ela disse que fez isso para não ter mais que se deparar com o professor. Somente após o casamento foi que ele parou de assediá-la. Ela disse que tomou coragem de fazer a denúncia após tanto tempo ao ver que o professor estava sendo investigado pelo abuso de outras meninas.
(Com informações O Pantaneiro)
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