O grupo foi preso pelos policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) no conjunto Mata do Jacinto. As investigações começaram após a Polícia Civil do Ceará informar que estavam em Campo Grande os membros de uma organização criminosa especializada em furtos qualificados em edifícios de luxo. Os integrantes seriam de São Paulo e atuariam em diversas cidades do Brasil.
Ainda segundo informações da Polícia Civil do Ceará, os criminosos teriam recentemente praticado uma série de furtos a apartamentos luxuosos naquele Estado. Um dos integrantes estaria qualificado e possuía passagens pela Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Na tarde de segunda-feira (01) os policiais do Garras foram informados de furto qualificado pelo arrombamento praticado no Edifício Champs Elysees, na Rua Euclides da Cunha, área nobre desta cidade. Do apartamento foram levadas vários relógios de marcas luxuosas e joias.
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Diário Digital(Foto: Polícia Civil)
A partir dessa ocorrência, os policiais do Garras passaram a efetuar diligências visando localizar e prender os acusados. A investigação descobriu que eles haviam locado um veículo Chevrolet Spin de cor prata. As imagens das câmeras de vigilância do edifício da vítima revelaram que os integrantes sãos os mesmos que agiram no no Estado do Ceará e que estariam em Campo Grande.
Ainda durante as diligências os policiais receberam denúncia de movimentação suspeita de quatro indivíduos em uma residência nas proximidades do Parque Sóter. A equipe do Garras verificou que a casa havia sido alugada por aplicativo e na garagem estava estacionado o veículo locado para a realização dos furtos.
Na casa foram presos quatro homens. Um deles, ao perceber a presença da Polícia Civil, quebrou um aparelho de telefone celular para conter dados que pudessem levar à qualificação dos demais integrantes do grupo.
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Diário Digital(Foto: Polícia Civil)
Em poder dos presos foram encontrados parte dos objetos produtos do furto no edifício e outros que não restaram identificados pela vítima como sendo de sua propriedade, se tratando possivelmente de bens pertencentes a outras vítimas ainda não identificadas.
Um dos conduzidos se identificou como sendo Maike Americo Lima da Silva, mas posteriormente os policiais encontraram nos pertences dele uma CNH em nome diverso, percebendo-se, pela fotografia, se tratar da mesma pessoa. Ao ser indagado, ele acabou confirmou sua verdadeira identidade, bem como que aquele documento de identidade de fato era falso.
Dentre os pertences de outro conduzido ainda foi encontrado um Alvará de Soltura recente expedido pela Justiça de Minas Gerais. Todos os presos, com exceção de um, possuem passagens em outros Estados da Federação o que configura serem integrantes de uma organização criminosa especializada e com divisão de tarefas, a qual viaja de avião a diversas cidades com o único fim de praticar os crimes.
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