A bicicleta foi recuperada por policiais da 6ª Delegacia de Polícia nesta segunda-feira (15). Assim que souberam do crime, uma equipe de investigação entrou em contato com a vítima e com as informações repassadas, conseguiu encontrar o objeto que estava sendo anunciado em um grupo de compra e venda, na rede social Facebook.
A bicicleta foi furtada no dia 9 de março e pertence a um marceneiro que a utiliza para trabalhar. Segundo a vítima, ele foi a um mercado no Bairro São Conrado, onde permaneceu por uns 8 minutos, e deixou ela na frente do estabelecimento, quando saiu do comércio, a bike não estava mais lá.
Os policiais fizeram contato com a compradora e foram até ela para confirmar se era realmente a bicicleta que havia sido furtada e ao constatar que se tratava do mesmo objeto, a receptadora foi encaminhada à Delegacia para prestar esclarecimentos, onde foi indiciada e vai responder pela receptação, tendo em vista que comprou produto de furto.
Na delegacia, a receptadora informou que comprou a bicicleta por R$ 700,00 na internet, para que a filha pudesse ir para a escola, mas, segundo ela, não tinha conhecimento de que o objeto era produto ilícito. A mulher disse ainda que como as aulas presenciais foram novamente suspensas, devido à pandemia de Covid-19, resolveu vender o objeto e o anunciou por R$ 650,00, no Facebook, quando foi surpreendida pelos policiais que foram até sua residência e constataram que a bicicleta era furtada.
Diante dos fatos, a mulher foi encaminhada para a 6ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande e foi indiciada pela receptação. O delegado responsável pelo caso, Mikaill Faria orienta que as pessoas devem sempre travar suas bicicletas, independente do local, para evitar ser vítimas de furto e caso venha a ser furtado, que observem nos sites ou grupos de compra e venda e caso reconheça seu bem, que informe imediatamente à delegacia.
Outra orientação do delegado é para que as pessoas não comprem objetos sem verificar a procedência, pois todas as delegacias estão imbuídas em punir com rigor não só quem furta, mas também quem compra produto furtado ou roubado. “Vamos agir com bastante rigor também contra o receptador, pois só existe o furto porque tem quem compra objetos sem nota fiscal e sem verificar a procedência”, reforçou.
(Com informações da assessoria da Polícia Civil)
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