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‘Sem telhados, meus filhos estão com medo de dormir em casa’, diz moradora atingida pelo redemoinho

O forte redemoinho que destelhou casas na região conhecida como Aguadinha, no Jardim Noroeste, em Campo Grande (MS) deixou famílias em situação difícil e crianças com medo. Até agora, os moradores não receberam qualquer ajuda do poder público. Eles estão sendo auxiliados apenas pelos vizinhos. A destruição o correu por volta das 13h da segunda-feira, […] O post ‘Sem telhados, meus filhos estão com medo de dormir em casa’, diz moradora atingida pelo redemoinho apareceu primeiro em Diário Digital.

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O forte redemoinho que destelhou casas na região conhecida como Aguadinha, no Jardim Noroeste, em Campo Grande (MS) deixou famílias em situação difícil e crianças com medo. Até agora, os moradores não receberam qualquer ajuda do poder público. Eles estão sendo auxiliados apenas pelos vizinhos.

A destruição o correu por volta das 13h da segunda-feira, 14 de Setembro. Cinco casas na avenida Flores da Cunha foram atingidas e danificadas. Segundo os relatos dos moradores, o fenômeno começou em uma mata próxima às casas que logo se aproximou e fez estragos. A ação do vento forte durou cerca de cinco minutos.

A moradora Maria Aparecida Freitas, de 40 anos, relatou à equipe do Jornal Diário Digital que acordou com o barulho das telhas voando. Ela precisou abraçar o filho bebê para protegê-lo. Felizmente, ninguém ficou ferido.

"Estava no quarto dormindo com um meu bebê de um mês, foi quando acordei com os barulhos e só tive tempo de abraçar meu filho para que não acontecesse nada com ele. Na hora fiquei assustada, pois, meu marido tinha acabado de sair para trabalhar. Ainda bem que deu tempo dele voltar e ver como estávamos mas o telhado já estava no chão."

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A dona de casa comentou que o redemoinho acontece três vezes por ano e os moradores da região precisam lidar com a situação sempre que ele aparece. Além do forte vento, no começo do ano, eles passaram pelas inundações que atingiram a região.

"A prefeitura e a Defesa Civil não nos procuraram para saber o que realmente está acontecendo, mas, ainda bem que tem os vizinhos que nos ajudam. Agora é só esperar para não chover até arrumar tudo", declarou Maria Aparecida.

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(Foto: Marco Miatelo)

Juliana Monique da Silva de 27 anos, trabalha como empregada doméstica e mora com seus dois filhos pequenos (um de 3 anos e outro de 5). Eles também estão passando por uma situação difícil. Entre as cinco casas, a dela foi a mais atingida pelo fenômeno.

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No momento em que tudo aconteceu, Juliana estava trabalhando e os seus filhos estavam na casa da babá. Durante a entrevista, a mesma lembrou que só ficou sabendo do ocorrido, quando os vizinhos começaram a ligar para avisar. "Na madrugada de ontem, dormi sozinha em casa pois, meus filhos falaram que estavam com medo das telhas caírem em cima deles. Além disso, é um momento triste porquê não tenho condições financeiras de arrumar nada por enquanto", esclareceu Juliana.

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(Foto: Marco Miatelo)

A idosa, Fátima Toledo de 54 anos discorreu que estava em casa com a neta na hora do redemoinho. "Estava conversando com a minha neta, quando vimos, só deu tempo de correr para que não fossemos atingidas pelo vento. Quebrou todas as minhas telhas e levou todos os fios de energia embora. Mas, agradeço à Deus que não aconteceu nada comigo e nem com ela", disse Fátima.

Dona Fátima é a única moradora que até agora conseguiu telhas por doações, mas ainda precisa dos fios de energia.

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(Foto: Marco Miatelo)

As famílias atingidas estão precisando de doações, quem se interessar basta ligar nos seguintes números:

Maria Aparecida (67) 91881927 / Fátima Toledo (67) 993252675 / Juliana da Silva (67) 92933172

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