Durante mais uma ação da Operação Ômega que tem caráter permanente para combater o tráfico de drogas na Capital, a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) tirou de circulação sete traficantes que forneciam e revendiam entorpecentes em regiões críticas da cidade, no Bairro Amambaí e Jardim NhaNhá.
Entre os presos estão quatro mulheres e três homens, autuados em flagrante com pasta base e dinheiro adquirido com o tráfico.
Na região da antiga rodoviária, onde concentra grande número de usuários, os policiais prenderam um homem de 38 anos, motorista de um veículo Onix branco que transportava um rapaz de 32 anos e uma mulher de 20 anos.
O motorista tentou negar o envolvimento com tráfico, alegando que trabalhava com aplicativo de transporte. Depois de ser preso confessou que levava o casal para comprar entorpecente na NhaNhá e receberia parte da droga.
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Diário DigitalOs fornecedores do trio de traficante preso no veículo eram pai e filha, um idoso 61 anos, com passagem por homicídio, e a mulher de 38 anos. Na casa deles, os policiais encontraram droga escondida em um pote de farinha.
Ainda no Jardim NháNhá, a Denar flagrou o momento em que uma mulher de 29 anos chegou de moto na casa de outra suspeita, de 33 anos, para fornecer a droga revendida na boca de fumo. Ambas foram presas.
A dona da casa é uma velha conhecida da Denar e já possui três passagens anteriores por tráfico.
“Ontem, durante a operação, também encaminhamos oito usuários aqui para Denar. Eles assinam o TCO (termo circunstanciado de ocorrência) e são liberados, como prevê a lei. Por isso, nós temos que localizar e prender os fornecedores que abastecem o tráfico. Prender os traficantes. É o que estamos focando nessas operações", afirmou Hoffman D’Ávila, delegado da Denar.
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Diário DigitalNesta semana, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande voltou a denunciar a movimentação intensa de traficantes nesta área do bairro Amambaí que é constantemente flagrada pelas câmeras do de videomonitoramento do programa Cidadão Integrado CDL.
As imagens mostram usuários sendo usados como mulas – pessoas que levam as drogas aos pontos – e, em muitos casos reforçando o consumo das mesmas, com pagamentos pelos “serviços” prestados aos traficantes, por meio de pedras (nome popular para drogas ilícitas).
“Nós estamos constantemente realizando trabalho de repressão nessas áreas da cidade para prender os traficantes, mas é preciso uma união de esforços porque o tráfico é um problema social e de saúde pública. Que desestrutura os lares, fomenta outros crimes como furto e roubo”, comentou o delegado.
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