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Taxa de juros a 2%: o que isso significa e o que fazer?

O Governo Federal anunciou mais um corte na Taxa Selic, que estava em 2,25%, para 2%, o índice mais baixo de todos os tempos. Isso significa que o Brasil passa a ter, com a medida, juros reais negativos. Na prática, porém, como isso afeta o dia a dia das pessoas comuns? É o que vamos […] O post Taxa de juros a 2%: o que isso significa e o que fazer? apareceu primeiro em Diário Digital.

Diário Digital|

O Governo Federal anunciou mais um corte na Taxa Selic, que estava em 2,25%, para 2%, o índice mais baixo de todos os tempos. Isso significa que o Brasil passa a ter, com a medida, juros reais negativos.

Na prática, porém, como isso afeta o dia a dia das pessoas comuns? É o que vamos tentar entender e analisar neste artigo, cujo objetivo é dar uma maior compreensão do que está acontecendo, o que isso representa para o bolso de cada um e quais as medidas a serem tomadas a nível pessoal.

Menor taxa da história

Juros baixos representam uma tentativa de aquecer a economia, e por conta disso empréstimos e crédito rápido ficam mais baratos. Mas, em se tratando de Brasil, é preciso analisar mais a fundo para entender o que isso significa no conjunto da obra.

Desde o dia 05/08 que o Brasil passou a integrar o grupo que trabalha com juros reais negativos – o que significa que, em termos simples, entre outras consequências, o dinheiro de poupança passa a render menos do que é desvalorizado por conta da inflação.

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Muitos países de primeiro mundo trabalham com juros reais negativos, como Alemanha, França e Austrália, por exemplo. Por outro lado, é complicado tentar comparar a situação dessas nações com a do Brasil porque a situação fiscal brasileira é bem mais complexa.

Também é necessário levar em consideração que o dólar está em uma das suas conversões mais altas comparadas ao real, o que significa que usar os juros baixos para tentar estimular a economia nacional é, de certa maneira, um tiro no escuro, já que essa é uma combinação de fatores que ainda não foi vista na economia.

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Estratégias diferentes para investimento

Estatísticas recentes apontam que a captação da poupança bateu recordes no mês de julho em 2020, o que dá margem para mais de uma interpretação possível. Por um lado, o número foi impulsionado pelo recebimento do auxílio emergencial, que é depositado na poupança. Por outro, pode significar que o brasileiro está mais preocupado com o futuro, especialmente a longo prazo, e por isso, está guardando mais dinheiro do que gastando.

Em termos práticos, porém, não há dúvida que a poupança vai desvalorizar o dinheiro do investidor a longo prazo, mesmo sendo o modelo mais seguro de fazer o dinheiro render – ele vai estar lá, de maneira garantida, só vai valer menos.

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Uma boa tática para tentar lidar com isso é mudar o modelo de investimento. O brasileiro, em geral, é conservador quando o assunto é tentar fazer o dinheiro render. A poupança ainda é o modelo mais popular de investimento, simplesmente porque a maioria das pessoas não enxerga a poupança como investimento, e sim como uma extensão do “dinheiro embaixo do colchão”.

Uma ideia para tempos como esses é fugir da tentação de simplesmente colocar o dinheiro na velha caderneta e esperar que lá seja a melhor maneira de fazê-lo render. Estamos falando de juros reais que tornam a renda fixa uma modalidade pouco útil para quem está interessado em ver seu patrimônio crescer.

Se o fixo não é o ideal, resta a renda variável, e esta aparece em diversas formas. Quando pesquisar sobre isso, você vai se deparar com um monte de nomes que podem assustar à primeira vista - Tesouro Direto, CDB, Ações, LCI e LCA, COE, entre outros.

O que você precisa saber é que todas requerem estudo e consultoria especializada antes de serem contratados, todos oferecem mais riscos do que a poupança e, por fim, todos podem render muito mais do que ela. Em tempos de juros a 2%, fugir do lugar-comum é a chave para o rendimento consistente e proveitoso.

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