De abril até setembro, período de seca em Mato Grosso do Sul, é quando a Energisa intensifica a manutenção de toda a rede elétrica do estado. Esse planejamento é feito para reforçar e preparar o sistema para os meses mais intensos de chuvas e raios, que duram de outubro a março. Todos os dias, os inspetores da concessionária percorrem áreas urbanas e rurais dos 74 municípios atendidos com o objetivo de identificar pontos com necessidade de manutenções preventivas e/ou corretivas.
No departamento de Manutenção e Construção da Energisa MS, para minimizar problemas emergenciais e, assim, reduzir possíveis falhas no abastecimento em determinadas épocas do ano, o fluxo acontece em cinco etapas: 1) Planejamento e engenharia da manutenção; 2) Inspeção; 3) Análise pós-vistoria; 4) Priorização dos apontamentos mais críticos e 5) Execução do plano de ação.
“As inspeções são bem completas, sendo despachadas por meio de metodologias de priorização, e incluem a vistoria em todos os tipos de ativos da concessionária como: cruzetas, chaves, isoladores, condutores elétricos, transformadores e conexões, assegurando que não haja interferência da rede com vegetação, pipas enroscadas e ninhos de pássaros. Tudo isso evita que problemas como curto-circuito, por exemplo, ocorram”, explica Diego Silva, coordenador de Construção e Manutenção da Energisa Mato Grosso do Sul.
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Diário DigitalTambém acompanha esse calendário o trabalho de poda de árvores, principalmente nas áreas urbanas. A concessionária atua para efetuar as podas com segurança e em harmonia com o meio ambiente para que os clientes da Energisa continuem com o conforto de ter uma energia segura e de qualidade. “A poda é feita somente para deixar cabos condutores à uma distância segura da vegetação, garantindo assim que não haja interrupção no fornecimento de energia. Também evita que durante chuva e vento os galhos quebrem e arrebentem os cabos”, destaca Silva.
Inovação e tecnologia - Com métodos e equipamentos cada vez mais modernos, é possível manter o sistema em operação de forma confiável e segura, mesmo quando há necessidade de manutenção em algum trecho. O serviço conhecido como Linha Viva é um exemplo disso. Ele possibilita que as equipes trabalhem com a rede energizada, ou seja, sem a necessidade de interrupção do fornecimento de energia.
Outro importante equipamento é o Big Jumper, um reboque com cabos capaz de fazer um caminho alternativo para energia passar enquanto o trecho isolado é substituído. O equipamento cria um circuito temporário na rede elétrica e pode ser utilizado em sistemas urbanos de média tensão, considerando os aspectos técnicos, e com até 300 metros de comprimento de cabos.
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Diário Digital“Na inspeção também usamos equipamentos como um termovisor, binóculos, drone, máquina fotográfica de alta resolução e o tablet. São tecnologias que dão agilidade e confiabilidade na nossa atuação. Conseguimos gerar uma ordem de serviço em tempo real e apontar se há alguma falha ou algo que poderá causar algum problema”, esclarece Silva.
Segurança - Os profissionais da Energisa passam por uma série de capacitações e reciclagens recorrentes, que os preparam para atuar com a rede elétrica energizada por meio da utilização de equipamentos específicos e capazes de protegê-los. São mais de 1,1 mil horas de treinamento na Energisa, assegurando a capacitação do profissional para realizar essa atividade.
Além disso, todos atuam com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e são treinados para fazer a inspeção dos mesmos no início do dia de trabalho: luvas e mangas de borracha isolante, capacete, cinto tipo paraquedista, óculos, uniforme anti-chama, bota e a balaclava. Esses são equipamentos indispensáveis para o trabalho dos eletricistas da empresa, especialmente de Linha Viva, que operam em redes energizadas.
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