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Especialista explica como ansiedade e medo provocam dores pelo corpo

Uma pesquisa feita pelo instituto Ipsos comprovou o que muita gente vem sentindo na pele: a pandemia afetou a saúde mental dos brasileiros. Relataram piora no bem-estar emocional no último ano 53% das pessoas entrevistadas no Brasil. E isso, revela o PhD em neuroanatomia e anatomia humana pela Unicamp, Mario Sabha Jr., está contribuindo para o […]

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Portal Correio
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Uma pesquisa feita pelo instituto Ipsos comprovou o que muita gente vem sentindo na pele: a pandemia afetou a saúde mental dos brasileiros. Relataram piora no bem-estar emocional no último ano 53% das pessoas entrevistadas no Brasil. E isso, revela o PhD em neuroanatomia e anatomia humana pela Unicamp, Mario Sabha Jr., está contribuindo para o surgimento de doenças psicossomáticas, processo também conhecido como somatização. 

“As células do nosso corpo são inteligentes e o que mais interfere nessa inteligência, além de nutrição e exercício físico, são as nossas emoções. Se a pessoa está pensando e emitindo impulsos de medo, raiva, culpa e sentimentos de autoflagelação isso interfere negativamente no corpo e pode até causar alterações genéticas, na imunidade e em toda a parte endócrina e metabólica provocando doenças”, explica.

Emoções e sentimentos podem refletir inclusive na saúde física. “Os sintomas são diversos desde os de ordem psicológica como medo, ansiedade, rejeição e culpa, até dores, fibromialgia e Lesões por Esforço Repetitivo (LER), também conhecidas como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)”, afirma o PhD.

O especialista pontua que grande parte das dores tem origem emocional. “Quase 100% dos problemas têm componentes emocionais mais do que gostaríamos. Em um caso mais clássico, a pessoa sente dores que caminham pelo corpo e relata que elas pioram quando fica nervosa ou ansiosa, podemos dizer que é emocional com toda certeza”, completa.

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Sabha conta que observou aumento desses sintomas durante o último ano. “Na pandemia teve um aumento brutal de sintomas da somatização, não só relacionado ao trabalho, mas também à família. Isso é proporcional ao aumento de divórcios, suicídios, dores ocupacionais e relacionais. Muitas pessoas não conseguem lidar com as adversidades da vida e com as diferenças do outro, e isso causa dores físicas e emocionais”, diz.

O especialista, que também é terapeuta integrativo, ressalta que, em momentos como este que estamos vivendo, cuidar da saúde mental é tão importante quanto manter o bem-estar físico para evitar o desenvolvimento e agravamento de doenças. 

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“Além dos tratamentos convencionais, aqueles que utilizam técnicas de programação neurolinguística, mentorias individuais, terapias metafísicas não só eliminam as dores como também fazem com que a pessoa explore o que tem de melhor de dentro para fora”, diz.

“Existem também pessoas que não conseguem expor os sentimentos e, por isso, é necessário fazer o tratamento fluir através do corpo utilizando a osteopatia, quiropraxia e acupuntura para depois trabalhar as emoções”, completa.

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