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Exercícios físicos atuam contra a hipertensão em jovens adultos

O Brasil tem visto aumentar o número de jovens adultos com hipertensão. E, embora não haja causas específicas para o seu surgimento, há como atenuar a doença: a ciência, atualmente, considera que o exercício físico é uma ferramenta de primeira linha no tratamento e controle da pressão alta. Isso acontece porque há uma redução aguda […]

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Portal Correio
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O Brasil tem visto aumentar o número de jovens adultos com hipertensão. E, embora não haja causas específicas para o seu surgimento, há como atenuar a doença: a ciência, atualmente, considera que o exercício físico é uma ferramenta de primeira linha no tratamento e controle da pressão alta.

Isso acontece porque há uma redução aguda da pressão arterial após treinos físicos. O fenômeno é chamado de hipotensão pós-exercício. Funciona assim: há um aumento natural da pressão arterial durante o exercício devido ao fluxo de sangue, mas, ao terminá-lo, a pressão cai para níveis mais baixos do que os apresentados antes.

“Consequentemente, a depender do tipo do exercício, da intensidade e da duração, pode ser que a pressão demore de 12 a 24 horas para voltar ao que você tinha antes”, retrata a Profa. Ma. Jennifer Suassuna, de Educação Física do Unipê. Para efeitos de comparação, é quase como tomar um remédio para o controle da hipertensão.

Benefícios a longo prazo

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Para que isso ocorra e seja durável, a prática de exercícios físicos deve ser regular. “Você melhorará as adaptações no corpo e promoverá, aos poucos, reajustes que farão com que, depois de um programa de meses de intervenção, você tenha a pressão mais baixa do que tinha, mesmo antes de fazer o exercício”, coloca a docente, que trabalha com grupos especiais, incluindo hipertensos.

Jennifer frisa a possibilidade de redução da pressão arterial. “Se saiu de 132 de repouso para 130 de repouso, esse ajuste já reduz o risco de morte cardiovascular, de acidente vascular e de morte súbita. Então, apenas dois milímetros já protegem aquela pessoa”, conta.

Durante o acompanhamento do aluno, os profissionais de educação física sempre lidam com valores inteiros da pressão arterial a fim de reduzir o risco cardiovascular. “Por exemplo, duas pessoas vão aferir a pressão: uma está com 128 por 86, mas em algum lugar dirão que ela está com 12,8; a outra está com 120 por 80, mas dirão que está com 12,8. Então a primeira está muito mais perto de ser hipertensa do que a segunda”, exemplifica.

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