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Alimentação pode ajudar no combate à ansiedade

Especialista destaca que o acompanhamento com nutricionista não substitui o tratamento psicológico ou psiquiátrico, quando necessário

Folha Vitória|

Foto: Divulgação / Pexel

A ansiedade é uma emoção caracterizada por um estado de agitação interior, muitas vezes acompanhada de comportamento nervoso. Geralmente se explica como um sentimento desagradável de terror por eventos antecipados. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil já era o país mais ansioso do mundo mesmo antes da pandemia pelo coronavírus, com mais de 18 milhões de brasileiros convivendo com o transtorno.

Foto: Divulgação

A nutricionista Clara Ribeiro Pimental destaca que a boa notícia é que é possível amenizar o problema com atitudes simples, mas que fazem a diferença.

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Meditação 

De acordo com a especialista, meditar é um excelente forma de combater o estresse (um vilão para nossa imunidade);

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Avaliação da respiração - "Quando desaceleramos a respiração, acalmamos a resposta ao estresse. Para diminuir a velocidade da sua respiração, conte até quatro na inspiração e exale o ar lentamente", aconselhou Pimentel;

Prática de exercícios físicos - Mesmo em casa, faça algum exercício, pois o mesmo ajuda a manter os níveis de estresse mais baixos;

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Se alimentar bem – Uma alimentação balanceada é capaz de diminuir o estresse, controlar a ansiedade, facilitar o controle de peso, auxiliar no bom humor e combater diversas doenças;

Dormir bem - O sono é importante para redução do estresse e para nos dar mais disposição para as atividades diárias.

Atenção

De acordo com a nutricionista, a ansiedade pode gerar um gatilho que irá afetar as escolhas alimentares, as quantidades ingeridas e levar ao descontrole ou até mesmo, causar a compulsão alimentar. Mas, de acordo com alguns estudos, alguns nutrientes estão diretamente envolvidos na melhora deste transtorno.

>> Clara Pimentel lista a seguir:

· Triptofano: Tem a função de ser precursor da serotonina, neurotransmissor do bem estar. Fontes: queijos, ovos, arroz integral, feijão, peixes, Banana.

· Magnésio: Liga o organismo com o receptor da serotonina. Fontes: castanhas, nozes, amendoim, aveia, vegetais verde escuros e abacate.

· Ácidos graxos ômega 3 e ômega 6: Importantes constituintes das células do sistema nervoso. Fontes: (omega 3) peixes como: salmão, sardinha e atum. (Omega 6): óleos de soja, girassol e milho (consumo moderado).

· Vitaminas do complexo B: Importante papel nos processos de síntese dos neurotransmissores do SNC. Fontes: carne vermelha, fígado, iogurte, vegetais verde escuros, peixes, ovos, frutas, leite.

· Vitamina C: Encontrada em frutas cítricas como limão, laranja, tangerina, morango, acerola, amora e outras. A vitamina C tem a capacidade de diminuir o cortisol, o hormônio do estresse, melhorando o quadro de ansiedade.

· Flavonóides: Encontrado no chocolate, devendo ser consumido na versão 70% cacau. Este favorece a produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Mas, não pode exagerar no consumo.

A nutricionista lembra que os chás também são boas opções, sendo os mais indicados: hortelã, camomila, flor de laranjeira e erva doce, devido propriedades calmantes dos mesmos. Além disso, a especialista destaca que o nutricionista não substitui o tratamento psicológico ou psiquiátrico. "Cada um tem seu papel importante no tratamento desse transtorno, reforça. 

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