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Anatel e Abdi fecham acordo para testes de redes privadas de 5G

Com essa tecnologia, indústrias poderão integrar suas redes de telecomunicações com robôs, sensores e outros equipamentos através da “Internet das Coisas”

Folha Vitória|

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi) assinaram um acordo para realizar os primeiros testes no Brasil relacionados ao uso de redes privadas da tecnologia 5G.

O 5G é o nome dado à nova geração de conectividade móvel. Especialistas apontam um grande potencial pelo aumento da velocidade, da capacidade de banda e da redução das perdas de conexão em relação ao 4G.

O governo federal prepara um leilão para a exploração comercial da tecnologia. Mas, para além desta modalidade, em que operadoras oferecerão pacotes a usuários, a Anatel também prepara a possibilidade de empresas poderem utilizar redes privadas para diversas finalidades.

O gerente de Espectro, Órbitas e Radiodifusão da Anatel, Agostinho Linhares, explicou que essas redes privadas poderão ser utilizadas para novos arranjos produtivos digitalizados que vêm sendo chamados de “indústria 4.0”.

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Indústrias poderão integrar suas redes de telecomunicações, permitindo a coordenação de robôs, sensores e outros equipamentos ativados por meio de uma conexão móvel e que conversam entre si, na chamada “Internet das Coisas”.

De acordo com o gerente da Anatel, o propósito dos testes em parceria com a Abdi é avaliar como o 5G funciona neste tipo de rede, em diferentes situações, para distintas aplicações e em locais e instalações variadas.

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Desenvolvimento produtivo e tecnológico

“Este acordo é um instrumento para incentivar o desenvolvimento produtivo e tecnológico. O objetivo é ter projeto piloto para experimentar e validar diferentes faixas de frequência, avaliando indicadores de desempenho”, disse Linhares à Agência Brasil.

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A expectativa é que os primeiros resultados sejam divulgados no primeiro semestre do ano que vem.

Acrescentou que a Anatel já desenvolve testes para identificar como as redes privadas poderão ser disponibilizadas. Já há faixas de frequências alocadas, mas a agência estuda uma ampliação disso.

Os técnicos do órgão querem com o estudo identificar a demanda concreta de espectro para diferentes aplicações. Assim, quando uma empresa solicitar o direito de explorar determinada quantidade do espectro de radiofrequências a agência poderá ter melhores parâmetros.

FONTE: Agência Brasil

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