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Atacante de R$ 183 milhões hoje em dia canta hip hop nas ruas

Jackson Martinez pintou como um grande centroavante do futebol mundial no Porto. Mas desde a transferência para o Atlético de Madrid sua carreira despencou

Folha Vitória|

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O atacante colombiano Jackson Martínez é um exemplo de que o mundo dá voltas, principalmente o mundo da bola. Cinco anos atrás, ele vivia seu melhor momento na carreira, sendo contratado pelo Atlético de Madri por R$ 183 milhões. Hoje, ele, sem clube, canta hip hop pelas ruas da Colômbia.

O atacante foi formado nas categorias de base do Independiente Medellín, clube em que permaneceu por seis temporadas, antes de ser negociado com o Jaguares, do México. Por lá, foi artilheiro de sua equipe por duas temporadas e chamou atenção dos olheiros do Porto, que investiu 8 milhões de euros em sua contratação.

Rapidamente ele justificou a grande quantidade de dinheiro gasta em seu futebol. Em três temporadas, marcou 92 gols em 136 jogos e ajudou o clube a conquistar três títulos, entre eles uma edição do Campeonato Português.

"Estive perto de times alemães e ingleses, mas escolhi o Porto porque é um clube que teve grandes jogadores colombianos nos últimos anos. Vi a evolução deles e sabia que teria oportunidade de crescer", disse ele, ao Marca, explicando a ida ao clube português. Além disso, Martínez fez parte do grupo da seleção da Colômbia na Copa do Mundo de 2014, além das Copas Américas de 2011 e 2015.

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Esse momento iluminado foi o suficiente para o Atlético de Madrid gastar 31 milhões de euros em sua contratação. No entanto, foi a partir da ida à Madrid que tudo mudou para o jogador.

Na Espanha, ele simplesmente não conseguiu render e depois de pouco mais de seis meses e apenas três gols. "Cheguei ao Atlético com grande ambição, e o Simeone também tinha expetativas. Ele me dizia o que precisava e eu acreditei que poderia ser esse jogador. Mas não consegui encaixar no sistema por vários motivos. Não vou dar desculpas, gostaria que tivesse dado certo", destacou o atacante.

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Por conta dos números baixos foi novamente negociado, indo jogar no Guangzhou Evergrande, time chinês na época treinado por Felipão. Apesar de sua passagem pelo Atlético não ter sido boa, ele foi para a China por ainda mais dinheiro do que chegou à Espanha: 42 milhões de euros, aproximadamente R$ 183 milhões, se tornando no jogador mais caro até então contratado pelos clubes do país.

Na Ásia, ele ficou dois anos e, mais uma vez, não foi nada bem, com só quatro gols. E algo ainda mais estranho: atuou apenas 16 vezes. Foi aí que começaram a suspeitar do porque ele simplesmente não conseguia atuar. E foi descoberta uma lesão crônica no seu tornozelo, algo que por pouco não encerrou a carreira do atleta e que o causa transtornos diários.

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"Um calvário que ameaçou levar o meu sonho. É uma luta diária. Cada treino, cada momento em que me deito na cama para dormir. Quase todas as noites, por volta das três ou quatro da manhã, como se fosse um relógio, o meu sono é interrompido devido a algum incômodo no pé", lembrou o atacante.

Apesar de toda essa limitação, ele ganhou uma nova chance, no Portimomense, mas novamente não conseguiu render. Na temporada 19/20, ele participou de 21 jogos, fazendo apenas três gols. 

Foi então que ele decidiu dar um tempo na carreira, para ver se, aos 34 anos, ainda conseguiria se recuperar e, quem sabe, voltar a jogar. 

"Estou há alguns meses fora dos gramados, desde que encerrei o contrato com o Portimonense. Muitos já dissseram que eu me aposentei, mas ainda não tomei essa decisão. Em dezembro, vou voltar a treinar e depois decidirei se consigo voltar", disse ele, no final de novembro, ao Marca.

Porém, nesse tempo longe da bola, Jackson Martínez passou a se dedicar a outra paixão: a música. O ritmo escolhido foi o hip hop. Mas não o tradicional. E sim um religioso, escolhido também pelo esforço dele em continuar jogando bola. De início, o atacante passou a cantar nas ruas. E começou a fazer sucesso. Hoje em dia, ele já tem até mesmo algumas músicas gravadas.

*Com informações do portal R7

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