A prática de atividades de exercícios físicos e academias passam a ser consideradas atividades essenciais no Espírito Santo. A decisão foi publicada pelo governador, Renato Casagrande, no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (13). No entanto, esses estabelecimentos deverão seguir as normas estabelecidas pela secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Diante de novas características ou novas evidências epidemiológicas no comportamento da doença, a Sesa está autorizada a atualizar as medidas que disciplinam tipo, local, quantidade de participantes e protocolos a serem respeitados pelos prestadores de serviço.
Em caso de risco extremo ou iminência de colapso sanitário, as atividades de que tratam esta Lei poderão sofrer restrições temporárias.
Perda de clientes
A pandemia de covid-19 refletiu imediatamente no funcionamento de academias. Durante o período de decretos estaduais que restringiram a circulação de pessoas, a atividade foi uma das primeiras a ser suspensa.
Uma pesquisa realizada pelo Sebrae, junto com as micro e pequenas empresas, revelou o impacto da pandemia no segmento. A pesquisa é nacional, mas reflete a realidade vivida aqui no Espírito Santo.
Segundo o empresário e presidente da Associação de Academias do Espírito Santo, Carlos Andrião, a pandemia fez com que o número de funcionários e clientes caísse.
“Se você reduz o número de atendimento, infelizmente você também tem que reduzir o quadro de funcionários. Hoje, temos menos de 50% dos funcionários”, disse.
Em maio deste ano, as academias de ginástica do Brasil estavam com redução de 52% de usuários. Além das academias, setores como logísticas, transporte, turístico e setor de beleza também tiveram sua redução.