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Capixaba supera fratura no joelho 'estilo Fenômeno' e faz gol em retorno ao futebol

Atualmente jogando no futebol chinês, Ranieri conta como passou pelo momento mais delicado da carreira e relata o tratamento inovador

Folha Vitória|

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Existem histórias que só o futebol proporciona, principalmente no que diz respeito a superações. Agora pense bem, quantos são os casos que conhecemos de jogadores que vão do céu ao inferno, e vice-versa, em pouco tempo? Uma dessas histórias foi protagonizada pelo jogador capixaba Ranieri, após um grave problema no joelho.

A LESÃO

Em 2018, ainda atuando pelo Atlético-ES na Copa Espírito Santo, o jogador alegou que estava sentindo muitas dores no joelho direito. Depois de realizar uma ressonância nos dois joelhos, descobriu que precisaria operar o direito, e que tinha uma inflamação no esquerdo. Após o final da competição estadual, ele fez a cirurgia e seguiu para São Paulo, com o intuito de tratar as lesões.

Tudo ocorreu muito bem, e o jogador voltou ao Estado para assinar contrato com o Rio Branco para a temporada de 2019. Após fazer a pré-temporada, veio a estreia contra o Rio Branco de Venda Nova e o início do drama. Em uma disputa de jogo, o adversário caiu em cima da perna do meia, que prontamente caiu pedindo substituição.

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"Na hora já imaginei que fosse grave, pois eu estava sentindo muita dor. Quando sentei no banco, depois de sair, vi como o joelho estava inchado. No outro dia, depois do sangue esfriar, me dei conta ainda mais da gravidade", afirmou.

A PIOR FASE

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Foram 16 dias de cama aguardando o contato do médico especialista para consultar. Na sequência, Ranieri fez uma nova ressonância e o resultado foi o pior possível. O atleta sofreu uma ruptura total nos ligamentos dos tendões, lesão parecida com a sofrida por Ronaldo Fenômeno na Inter de Milão, e precisou passar por uma nova cirurgia, isso pouco tempo depois da última.

Dois dias após o diagnóstico, o jogador fez a cirurgia no joelho, e um mês depois da operação iniciou a fisioterapia. Ele conta que fazia duas sessões por dia em clínicas diferentes, além do acompanhamento médico.

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Apesar da força de vontade e persistência, o atleta não conseguia evoluir nos movimentos da perna, e chegou a ser informado que teria de fazer uma nova cirurgia para recuperar o movimento por completo.

"Só conseguia fazer 90 graus de flexão no joelho, sentia muita dor ainda. Com isso, o médico me falou que se eu não conseguisse fazer pelo menos 120 em até dez dias, teria que fazer uma nova cirurgia para recuperar o movimento".

Foi um momento muito difícil para o jogador, que imaginou ter que encerrar a sonhada carreira. "Fiquei muito triste e desanimado, apesar do apoio que os fisioterapeutas estavam me dando", disse Ranieri. No entanto, após conversa com o fisioterapeuta, uma mulher que estava no espaço ouviu a história e disse que o marido era médico e pediu o contato do jogador, que passou o número e aguardou o contato.

TRATAMENTO INOVADOR NO ES

Na mesma noite o atleta recebeu a ligação do médico, que após uma conversa sobre o caso convidou o meia para ir ao consultório dele no dia seguinte. Chegando lá, o Dr. Fábio Pereira informou que entendia a gravidade da situação e disse que tentaria aplicar seu protocolo de trabalho, HIL Protocol, um procedimento a laser para tratar as dores que o atleta sentia. Dessa forma, Ranieri iniciou o tratamento com sessões diárias. Ele conta que a partir da terceira sessão já sentia a perna mais firme e com menos dores.

A partir da décima sessão do tratamento a laser, o meia já conseguia fazer os movimentos da perna quase que normalmente. "Com dez dias já conseguia chegar a 120, 140 graus sem sentir dor, na quinta semana cheguei à 150. No fim não necessitei fazer a cirurgia. Agradeci muito ao doutor Fábio Pereira e a todos os fisioterapeutas que me ajudaram", exaltou Ranieri.

Por fim, Ranieri ainda destacou que foi o momento mais difícil, não só pela carreira, mas em toda a vida. E também aproveitou para ressaltar a determinação que teve no dia a dia para acreditar sempre que era possível a recuperação.

“A dedicação tem que ser o tempo todo. Na época, tive que tratar a cabeça todos os dias, porque tinha dia que acordava chorando e pensando que nunca mais voltaria a jogar”, finalizou.

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