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Carioca que fez transplante duplo comemora vida nova

Pandemia reduz o número de transplantes no Brasil; e médicos pedem para estar com o organismo preparado para quando o órgão compatível surgir

Folha Vitória|

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A carioca Danielle Bastos, 34 anos, que hoje é só sorrisos, quando criança, aos 9 anos, descobriu o diabetes tipo 1. Aos 27, recebeu o diagnóstico de insuficiência renal crônica e precisou fazer hemodiálise para garantir a saúde e a vida. Apesar de conviver bem com o tratamento, não teve dúvidas de que deveria entrar na fila pelo transplante. Em 2019 realizou o que ela chama de sonho e fez o transplante duplo de rim e pâncreas.

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"Sou hoje uma pessoa plena, feliz. O transplante não trouxe felicidade somente pra mim, mas a todos ao meu redor que também estavam esperando por isso. Tenho muita gratidão pelo doador e pela família, que num momento tão difícil, optou por esse gesto de amor. Por conta dele, fiquei livre da diabetes e da insuficiência renal", destaca Danielle, que mora em Niterói e estuda biomedicina.

Danielle foi paciente da Clínica de Doenças Renais (CDR) de Niterói, do grupo Fresenius Medical Care. O que muita gente não se atenta é que não basta estar na fila de transplante e conseguir um doador compatível. É fundamental que o paciente que aguarda o órgão esteja bem preparado enquanto espera. Pacientes que precisam de um rim e são submetidos a uma diálise de qualidade no período anterior ao transplante apresentam menor taxa de complicações e menor necessidade de hemotransfusão depois de operados.

"O nosso trabalho é estimular, através das equipes multidisciplinares de saúde, os pacientes aptos a realizarem o transplante, por ser a modalidade de terapia que proporciona mais liberdade ao paciente com falência renal. Porém, é preciso garantir um bom cuidado antes, durante e depois da cirurgia", afirma a diretora médica da Fresenius Medical Care, Dra. Ana Beatriz Barra.

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Coronavírus x transplantes 

A pandemia afetou a doação de órgãos em 2020, levando a uma redução drástica dos transplantes de órgãos e tecidos no país. A queda foi de 61%, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplantes (ABTO); que acredita que, se esse ritmo continuar, o ano pode ser finalizado com queda de 20,5% nos procedimentos. O transplante de pulmão foi o que sofreu mais impacto. No período, houve uma redução de 85% nesse tipo de procedimento, seguido do transplante de pâncreas (65%), coração (62%), rim (50%) e fígado (39%).

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