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Cartilha orienta crianças sobre como lidar com o isolamento social em tempos de pandemia

Coisas simples, como ouvir música, dançar, ligar para um amigo ou parente quando bater saudades, exercitar o corpo, não deixar de brincar e dar asas à imaginação na criação dos próprios brinquedos, estão na publicação

Folha Vitória|

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Não posso sair de casa! E agora? Esse é o título da cartilha produzida pelo Laboratório de Pesquisa em Psicologia Pediátrica (LAPEPP), do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), voltada para crianças que precisam lidar com o isolamento social em tempos de pandemia. 

Com linguagem direcionada a crianças na primeira fase escolar, ilustrações que chamam a atenção e muito colorido no projeto gráfico, a cartilha traz dicas para os pequenos enfrentarem essa fase de restrições. Coisas simples, como ouvir música, dançar, ligar para um amigo ou parente quando bater saudades, exercitar o corpo, não deixar de brincar e dar asas à imaginação na criação dos próprios brinquedos, estão na cartilha. 

Também são ensinados exercícios de respiração para se acalmar. Outra dica é manter o hábito de estudar, definindo um local apropriado e deixando o material escolar em ordem. Em caso de dúvidas sobre a pandemia, a criança deve conversar com o adulto responsável por ela, perguntando tudo.

"A cartilha traz, de uma forma lúdica e com ilustrações, sugestões de inúmeras atividades que possam ser feitas por crianças, de maneira a lidar melhor com a situação imposta pela pandemia", destacou a professora doutora Fabiana Pinheiro Ramos, do Departamento de Psicologia da Ufes.

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A publicação foi elaborada a partir da tese de doutorado de Schwanny Vicente, orientada pelas professoras Kely de Paula e Fabiana Ramos. A cartilha também tem a participação das psicólogas Cláudia Roseiro e Camila Mancini. O material também conta com ilustrações de Karina Busquets e projeto gráfico de Isabela Laloni.

Segundo as autoras, “após muitos meses, e ainda presente, essa situação [isolamento] tem gerado estresse e prejuízos ao bem-estar emocional de parte da população infantil, visto que, especialmente, a rotina de vida com amigos e escola foi amplamente modificada. As dicas de estratégias que podem ser adotadas visam incrementar o repertório de recursos da criança, ampliando seu universo lúdico e criativo”.

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Confira aqui a cartilha!

Para a psicóloga Ana Paula Cunha, a iniciativa é de extrema importância, já que são atividades simples, mas que estimulam a atenção das crianças. "Quando a gente está ansioso, o nosso organismo entra em estado de alerta. Isso é o nosso sistema nervoso autônomo funcionando. A gente não controla, nesse primeiro momento. Então é por isso que ele traz ali muitas técnicas de como mudar a minha atenção. Se eu estou dançando, eu estou colocando a minha coordenação motora. Se eu escuto a letra de uma música alegre, eu estou direcionando a minha atenção", ressaltou.

Apesar de a cartilha ser desenvolvida para a primeira infância, as orientações podem ser seguidas por qualquer pessoa. "Ela é para criança, mas pais, mães, avós podem seguir também as orientações dali", frisou Ana Paula Cunha.

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