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Casos de dengue no ES caem 40% em relação ao ano passado; cuidados devem continuar

Mesmo com a redução no número de casos, a população precisa redobrar os cuidados, pois historicamente, os surtos de dengue começam no final do ano

Folha Vitória|

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O Espírito Santo registrou uma redução de 40% nos casos de dengue em 2020, com relação ao ano passado. Apesar do número de casos ter caído, a doença ainda preocupa. Neste ano, mais de 43 mil pessoas foram contaminadas. 

As plantas são a paixão da técnica de contabilidade Claudiana de Oliveira. Ela cuida delas com todo carinho para que fiquem bonitas e não se tornem pontos de reprodução do mosquito Aedes aegypti. 

Mesmo tomando todas as precauções, em abril, Claudiana pegou a doença. Ela acredita que o terreno baldio vizinho à casa dela seja abrigo de um criadouro do mosquito transmissor de doenças. "Com certeza veio do terreno do lado! Tinha bastante entulho. Os vizinhos entraram e limparam. O terreno está abandonado há mais de dois anos", contou. 

A técnica de contabilidade não foi a única. Em 2020, mais de 43 mil pessoas tiveram dengue no Espírito Santo. Apesar do número ser alto, até o início de setembro, ele representa uma queda de 40% no número de registros em comparação com 2019. Mesmo assim, a população precisa redobrar os cuidados. Historicamente, os surtos de dengue no estado começam no final do ano, com a chegada da primavera e do verão.

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O coordenador de Vigilância Ambiental da Secretária Estadual de Saúde (Sesa), Roberto Laperriere, afirma que combater os focos do mosquito nesta época do ano é fundamental para evitar o risco de um novo surto no futuro. "Tivemos um interno com uma onda de frio grande, o que fez com que o vetor desaparecesse e o número de casos caísse", explicou. 

Roberto destacou que existe uma série de fatores que influenciaram a redução do número de casos no Estado. "A gente faz um alerta para que toda a população tenha cuidado para que a gente não tenha focos de criadouros do mosquito na chegada das chuvas, em outubro e novembro", orientou. 

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A Ana Maria também sabe da importância de tomar os cuidados. Na casa dela, a água da piscina é sempre tratada, assim como os vasos de plantas. Mas, mesmo tomando todos os cuidados, ela também foi picada pelo Aedes aegypti. Ela escapou da dengue, mas contraiu chikungunya. "Até hoje sofro as consequência. Sinto muita dor, ficou com as mãos inchadas, `às vezes não consigo nem mexer", disse. 

*Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória/Record TV. 

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