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Chuva não provocará estragos como no início do ano, afirma comandante dos Bombeiros

Segundo o coronel Alexandre Cerqueira, a chuva deve seguir até o final da tarde desta quinta-feira. Até o momento, dez pessoas ficaram desalojadas no estado

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Apesar da intensidade da chuva que atinge parte do Espírito Santo desde terça-feira (22), a Defesa Civil estadual não registrou deslizamentos nem desabamentos em nenhum município capixaba. De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil estadual, atualizado na tarde desta quarta-feira (23), dez pessoas estão desalojadas em todo estado, sendo três em Guarapari e sete na Serra.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo, coronel Alexandre Cerqueira, a previsão é que a chuva diminua de intensidade e pare até o final da tarde desta quinta-feira (24).

"A chuva começou ontem, já havia essa previsão. Havia uma previsão para que ela acabasse agora, durante o dia, talvez na parte da manhã, mas foi feita uma reavaliação e essa chuva deve prosseguir até amanhã. É uma chuva comum de intensidade, na parte da noite terá uma intensidade menor do que durante a noite de ontem. Nós tivemos em alguns municípios, principalmente no sul do estado, e mais concentrado ainda na região de Guarapari, Piúma e Anchieta, uma quantidade maior de chuva", frisou o comandante.

Até as 16 horas desta quarta, Guarapari e Anchieta foram as cidades que registraram maiores acumulados de chuva em 24 horas, sendo 146,14 mm e 119,4 mm, respectivamente. Na Grande Vitória, o município mais afetado foi Vila Velha, onde choveu pouco mais de 95 mm. Em Piúma, o acumulado foi de 91,2 mm e, na capital capixaba, o registro foi de 85,78 mm. Nas demais regiões, o volume de chuva oscilou entre 20 e 50 mm.

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Os danos causados pela chuva continuaram na tarde desta quarta-feira. Em Barramares, Vila Velha, um caminhão-baú que fazia entregas ficou atolado em um valão. Outro veículo tentou retirá-lo, mas não conseguiu. Um carro-guincho foi quem fez o resgate, no final da tarde. Também em Vila Velha, a água vazou pelo teto na unidade de saúde de Barra do Jucu. 

Já em Guarapari, o Corpo de Bombeiros tinha registrado, até o início da noite, apenas a queda de um muro. Durante a madrugada, o galpão de uma fábrica de cosméticos foi destelhado. Ninguém ficou ferido. 

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O comandante dos bombeiros pediu que a população fique alerta, mas disse que essa chuva não causará os mesmos estragos, por exemplo, registrados no início do ano.

"Não há nenhuma possibilidade de que aconteça, em virtude dessa chuva, o que aconteceu no começo do ano. Não é o caso de uma evolução com desastre como naquela ocasião. É natural que todos fiquem bastante assustados, porque o estado tem esse histórico de desastres, mas não é o caso para agora. Mas, obviamente, vale o cuidado de todos, no sentido de que, mesmo em uma chuva que não chega ao ponto de se causar um desastre, pode haver alguns atendimentos de emergência", afirmou o coronel Cerqueira.

"No início do ano, nós tivemos um impacto muito grande em Iconha, Vargem Alta, Alfredo Chaves e Rio Novo do Sul. Depois outro impacto mais no sul, foram vários municípios afetados e decretações de situações de emergência e estado de calamidade. Foram dias de chuva de forma reiterada. Para se ter uma ideia, nós tivemos mais de 200 milímetros de água em um curto período de tempo", completou o comandante.

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