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Estresse e má alimentação podem causar herpes; veja como evitar

O problema também pode estar relacionado com outras situações como privação de sono, infecções, alterações hormonais e estado febril

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O estresse e o confinamento por conta da pandemia do novo coronavírus tornaram ainda mais difíceis as condições de quem sofre com herpes. Segundo Alexandre Fabris, médico membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, estudos clínicos demostram que o sistema imunológico está intimamente ligado ao sistema psíquico-emocional. 

“É comum observar o aparecimento de crises de herpes em pessoas infectadas em estresse intenso, o que pode ser explicado devido à menor vigilância imunológica desses indivíduos” explica.

O dermatologista ressalta que outras situações também relacionadas são:

- privação de sono;

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- infecções;

- alterações hormonais;

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- estado febril. 

“Nesta pandemia da Covid-19, tem-se observado um aumento dos casos de herpes zoster (vírus varicela zoster, da família do herpes vírus) e parece estar relacionado com aumento da ansiedade e insônia dos indivíduos acometidos”, afirma o médico.

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Conheça outros fatores que podem causar herpes

Fatores genéticos: podem ser importantes na infecção pelo vírus do herpes e sua forma de apresentação. Isso explica porque algumas pessoas infectadas não apresentam crises e outras quadros mais intensos e mais reincidentes da doença. 

"Devido ao tipo genético associado à resposta de cada pessoa, nem sempre os filhos de pais que apresentam herpes de repetição são igualmente acometidos”, ressalta Alexandre.

Alimentação: este é outro fator importante para o agravamento de crises em pessoas que têm o vírus. O dermatologista explica que alimentos ricos em aminoácido arginina como, por exemplo, pipoca, gelatina, chocolate e nozes, podem aumentar o número de crises de herpes em indivíduos predispostos.

“Isso ocorre porque o vírus, para se replicar, utiliza a arginina para formar as estruturas como seu capsídeo e envelope”, ensina o dermatologista.

É possível evitar as crises?

Segundo Alexandre, a solução para evitar este tipo de crise pode estar no aumento da ingestão do aminoácido lisina, que provoca a redução da quantidade de arginina intracelular e, portanto, menor substrato para a replicação do vírus. 

“Alguns estudos demonstraram que em indivíduos que apresentam crises de repetição, a suplementação de lisina reduz significativamente o número de crises de herpes, além de acelerar a cicatrização das feridas, reduzindo o tempo de cura das lesões”, complementa.

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