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Expectativa de vendas de panetones para a época de Natal cresce em 10%

Diretor executivo da WRA Embalagens acredita que o alto volume de produção de panetones se deve também ao fato das possibilidades de personalização dos invólucros

Folha Vitória|

Folha Vitória
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Com menos de 2 meses para a celebração das festas de final de ano, a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) traz dados positivos para esta categoria. A expectativa é de que haja um crescimento de 10% nas vendas de panetones em comparação a 2020, chegando a movimentar R$ 890 milhões no período sazonal (novembro a janeiro) e 5% em volume, totalizando 41 mil toneladas. Enquanto, em 2020, o setor faturou cerca de R$ 848 milhões e foram vendidas 40 mil toneladas.

Segundo a ABIMAPI, o panetone é um dos alimentos mais tradicionais que compõem a ceia de Natal dos brasileiros, pois representa 52,4% do consumo per capita do país, com 400 gramas para cada família, o que equivale ao consumo de um panetone inteiro para cada lar.

A Itália, que lidera o ranking, tem o dobro do percentual, isso porque é o país de origem dos panetones. Já o Brasil ganha evidência quando se refere à exportação. O país ocupa o 2º lugar do mundo, ficando atrás apenas da Itália, de acordo com o levantamento da associação da categoria. 

A ABIMAPI também aponta que, entre 2019 e 2020, a comercialização para fora do país teve um aumento de 1% em volume, totalizando 5,8 mil toneladas exportadas no último ano. Já entre janeiro e julho deste ano já atingiu uma média de 600 toneladas de panetones, que equivale ao dobro obtido no mesmo período do ano passado. 

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Os principais países que receberam o produto em 2020 (por valor exportado) são: Estados Unidos (59%), Peru (15%), Paraguai (5%), Japão (4%) e Uruguai (3%). E a probabilidade é que até o final do ano o número venha crescer ainda mais, conforme estatística levantada pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados. 

Em entrevista com Willington Bekmer, diretor executivo da WRA Embalagens – empresa de produção de embalagens alimentícias, o mesmo explica: “O crescimento de todo esse percentual se deve ao fato das variações dos sabores de pães e bolos para o Natal, além do investimento em embalagens personalizadas”, detalha o diretor o qual enfatiza que os panetones e bolos ingleses são comprados não só para o consumo próprio, mas também para presentes.

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Além do panetone, o vinho também é bem procurado não só nessa época, mas no ano todo. E mesmo com os impactos da pandemia, segundo a IWSR espera-se que o mercado global de vinhos recupere o nível de consumo até 2024, com crescimento anual em volume de 1,8% e 2,4% em valor.

Inclusive, foi publicada uma estatística recentemente pela Wine Intelligence, indicando que o Brasil é o terceiro maior mercado do consumo em números de compradores de vinho online, com 30% de consumidores que compram pela internet, os quais somam 10,6 milhões de pessoas.

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Diante deste engajamento, espera-se que o número aumente ainda mais em época de final de ano, já que muitos usufruem do recesso para relaxar com a família e empresas aproveitam o ensejo do Natal para presentear colaboradores com cestas de Natal ou bebidas finas, como: vinho e champanhe de marcas variadas.

De acordo com o site Winext, a pandemia fez com que a população também ficasse mais focada em ações sustentáveis e mais voltadas para a saúde. Sendo assim, empresas fabricantes de vinhos foram impulsionadas a produzir mais vinhos sustentáveis, orgânicos e biodinâmicos.

“Visto que as indústrias de vinhos têm focado na sustentabilidade, a expectativa é que haja um aumento na venda de sacolas para vinhos em papel sustentável de em torno de 25% até o final do mês de dezembro”, conclui Willington.

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