Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Feirantes relatam agressões sofridas durante arrastão próximo à Ceasa, em Cariacica

Segundo um deles, os suspeitos repetiam que queriam dinheiro e celular, e contou que foram muito violentos

Folha Vitória|

Folha Vitória
Folha Vitória Folha Vitória

Feirantes contaram nesta sexta-feira (19) sobre as agressões sofridas durante arrastão que aconteceu na madrugada, na entrada da Central de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa), em Cariacica. Segundo um deles, os suspeitos repetiam que queriam dinheiro e celular, e contou que foram muito violentos. Veja vídeo:

“Eles estavam encostados no meio fio, esperando já, foram chegando pertinho, saíram com o carro e me fecharam. Repetiam que queriam dinheiro e celular. Tirei minha carteira, entreguei para eles e meu celular. Me bateram muito, era soco, todos com arma, me jogaram no chão, pisaram em cima, chutaram minha barriga, me machucaram muito. Eu fiquei quietinho e falei que não tinha mais nada não”, contou o vendedor de 49 anos.

Segundo a polícia, tudo aconteceu por volta das 3h30, quando os cinco suspeitos, sendo dois deles adolescentes, renderam um feirante e caminhoneiros que estavam na porta da Ceasa, esperando o portão abrir.

> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas no celular? Clique aqui e participe do nosso grupo de notícias!

Publicidade

Segundo apuração da TV Vitória, outros clientes e trabalhadores de empresas que funcionam dentro da Ceasa também foram assaltados. Um vendedor de 54 anos também acabou agredido. Foi um verdadeiro arrastão e, durante os assaltos, algumas pessoas saíram correndo desesperadas. Segundo as vítimas, isso tudo porque tiros foram disparados.

De acordo com a Polícia Militar, na fila de veículos para entrar na Ceasa havia um homem armado. Não se sabe se ele também foi assaltado, mas ele reagiu e atirou contra os bandidos. Houve troca de tiros e os bandidos embarcaram de novo no carro e foram embora.

Publicidade

Na sequência, policiais militares que estavam em Mucuri, um bairro próximo à Ceasa, ouviram os disparos e foram ver o que estava acontecendo. Quando se aproximaram, viram o carro dos criminosos saindo em alta velocidade e foram atrás. Começou então uma perseguição.

Capitão da PM comenta o caso

Os criminosos fugiram pela BR 262. No trajeto, atiraram contra os policiais militares, tendo havido troca de tiros na altura de Campo Grande e novamente em Jardim América. Na entrada de um supermercado, ficaram marcas de tiros.

Publicidade

Várias viaturas já haviam formado um cerco no local e impediram que os suspeitos conseguissem escapar. À reportagem da TV Vitória, o Capitão Monteiro Santos contou detalhes, veja:

“Eles empreenderam fuga em direção à Vila Capixaba e depois pegaram a BR 262. Nesse intervalo, começaram a atirar contra a equipe policial, que para revidar a agressão, também fez disparo contra o veículo vermelho. Chegando em Jardim América, já havia apoio do 7º batalhão para fazer um cerco. Nesse local, o veículo tentou mais uma vez agredir as equipes, sendo repreendido de novo. Por fim, foram apreendidas duas armas e cinco indivíduos”, disse.

O Samu foi acionado porque dois dos suspeitos estavam feridos. Um deles, de 21 anos, com um tiro no braço e, o outro, ainda não identificado, com um tiro na cabeça. Eles foram socorridos e levados para o hospital.

Os outros três, um jovem de 24 anos e dois adolescentes de 16 e 14 anos, foram conduzidos para a delegacia. Com eles, a Polícia Militar encontrou uma arma calibre 12 de fabricação caseira, uma pistola e pertences das vítimas.

As vítimas do arrastão compareceram à delegacia regional para prestar queixa, no final da madrugada. Ainda bastante assustadas, elas reclamam da falta de segurança nos acessos à Ceasa.

Posicionamento da Ceasa

Em nota, a Ceasa-ES informou que o episódio criminoso registrado durante esta madrugada não ocorreu dentro das Centrais, mas sim na área externa próxima à unidade de Cariacica.

“Assim que a ação criminosa foi identificada, o episódio foi relatado pela equipe de vigilância. A Ceasa possui câmeras de videomonitoramento interno, profissionais de segurança e uma unidade da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) como forma de preservação do bem estar dos usuários. Acerca do ocorrido, as imagens de segurança estão à disposição do trabalho da Polícia", informou.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.