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Justiça proíbe novas paralisações e determina que 100% dos ônibus circulem na Grande Vitória

Por causa do protesto realizado na manhã desta terça-feira pelo Sindirodoviários, os coletivos só começaram a deixar as garagens por volta das 9 horas

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A Justiça proibiu que novas manifestações, como a ocorrida na manhã desta terça-feira (13), voltem a ser realizadas na Grande Vitória, garantindo, dessa forma, a circulação de 100% da frota dos ônibus nesta quarta-feira (14). Por causa do protesto realizado nesta manhã pelo Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviários), os coletivos só começaram a deixar as garagens por volta das 9 horas, o que gerou um grande transtorno a quem depende do transporte público.

De acordo com a decisão, o Sindirodoviários deve se abster de realizar novas manifestações que importem na paralisação do transporte público intermunicipal, não podendo bloquear, impedir ou tumultuar o trânsito na região metropolitana e nem bloquear ou impedir a saída dos ônibus das garagens das empresas. Caso o sindicato descumpra a determinação, estará sujeito a uma multa diária no valor de R$ 100 mil.

Leia também: Saiba como está a circulação dos ônibus na Grande Vitória após protesto dos rodoviários

A decisão é da juíza do plantão judiciário, Ana Cláudia Rodrigues de Faria, e foi proferida após ação apresentada pela Procuradoria-Geral do Estado. Em sua decisão, a magistrada destacou que a paralisação promovida pelo Sindirodoviários ocorreu sem qualquer aviso prévio. 

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"Há que se destacar que estamos numa situação de pandemia, com taxa de contaminação bastante alta, e o fato de os ônibus não terem cumprido seus horários e trajetos fez com que as pessoas que foram para os pontos e terminais ficassem aglomeradas, já que o fluxo de pessoas que chegava não saía", afirmou a juíza na decisão.

A reivindicação feita pelos rodoviários, durante a manifestação da manhã desta terça-feira, é pela prioridade na fila da vacinação para rodoviários de transporte coletivo. Segundo o sindicato, a preocupação é com o crescente número de casos da doença em meio aos profissionais da categoria. 

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No entanto, a magistrada ressaltou que esse tipo de decisão não cabe ao governo estadual. "Embora a reivindicação dos rodoviários seja compreensível, é certo que não cabe ao governo do Estado estabelecer a ordem de prioridade para aplicação da vacina, haja vista que isso é definido em plano nacional de vacinação, elaborado pelo Ministério da Saúde. Assim, a manifestação em questão sequer é o meio adequado para que a reivindicação dos rodoviários seja acolhida".

A reportagem entrou em contato com o diretor do Sindirodoviários, Valdeci Laurindo, que garantiu que o sindicato vai cumprir a decisão judicial e não promoverá nenhuma paralisação dos ônibus nesta quarta-feira.

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