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Mesmo com menos carros nas ruas durante a pandemia, número de multas cresce no ES

Segundo o Detran, algumas das infrações que apresentaram maiores registros foram as relativas ao excesso de velocidade e ao não uso do cinto de segurança

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Mesmo com a redução do fluxo de veículos durante a pandemia do novo coronavírus, o número de multas de trânsito aplicadas no Espírito Santo, nos primeiros sete meses do ano, aumentou. Algumas das infrações que apresentaram maiores registros foram as relativas ao excesso de velocidade e ao não uso do cinto de segurança. As informações são do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES).

Segundo o órgão, entre janeiro e julho deste ano, foram aplicadas, em todo o estado, 188.782 multas por transitar em velocidade superior à máxima permitida na via. Foram 47 mil infrações a mais do que no mesmo período do ano passado.

Também houve salto no número de multas por falta do cinto de segurança. Ao todo, foram registradas pelo Detran 7.978 infrações do tipo nos sete primeiros meses de 2020, contra 4.773 entre janeiro e julho de 2019 — um aumento de quase 70%.

Na Grande Vitória, também vem subindo a quantidade de multas por conduzir veículo sem habilitação. Elas representam cerca de 30% das autuações feitas, durante a pandemia, nas operações do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar.

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Entre março e julho, o BPTran fez 318 operações na região metropolitana, quase o dobro do que realizou no mesmo período do ano passado. Já o número de multas aplicadas pelo batalhão subiu 59%, passando de 2.490 autuações para pouco menos de 4 mil.

"A gente tem fiscalizado e verificado que muitos condutores estão pilotando motocicletas e até dirigindo veículos sem serem habilitados para isso, o que gera um risco de causar acidentes. E os acidentes têm acontecido com maior frequência neste período", afirmou o chefe da comunicação do BPTran, capitão Arlécio Martins.

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A utilização de um sistema eletrônico de autuações contribuiu para esse aumento, além da intensificação da fiscalização dentro dos bairros. A expectativa, no entanto, era de queda diante da redução do fluxo de veículos na Grande Vitória.

"É uma questão difícil de se explicar por que uns cidadãos têm se sentido mais livres para desobedecer as normas. Talvez esteja faltando uma conscientização social de realmente obedecer, porque as leis são feitas para proteger a própria vida e a incolumidade física das pessoas. É um debate", ressaltou o capitão.

Com informações da repórter Fernanda Batista, da TV Vitória/Record TV

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