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Nariz entupido constantemente pode ser desvio de septo, alerta médica

Especialista lembra que quadros infecciosos também provocam obstrução nasal. Saiba mais sobre esse distúrbio, que atinge cerca de 38 milhões de brasileiros

Folha Vitória|

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Muitas pessoas associam a obstrução nasal às doenças alérgicas, mas por trás desse incômodo podem estar outros problemas. Um deles é capaz de impactar negativamente por anos na qualidade de vida, antes de ser descoberto. O constante "nariz entupido" é um dos principais sinais do distúrbio. 

"Além da obstrução nasal, o desvio de septo pode estar associado também a dores de cabeça. Esses dois sintomas podem ser confundidos com manifestações alérgicas", alerta o otorrinolaringologista Cícero Matsuyama. A enfermidade pode ter ainda como efeito o ronco, apneia, a sinusite, respiração pela boca, deformidades estéticas na face, entre outros.

Desvio 

O desvio de septo é causado por uma mudança na anatomia do nariz. O septo nasal é uma estrutura que divide a cavidade nasal em duas. É formada por cartilagem e osso. Quando ocorre uma deformidade nessa estrutura há o desvio de septo. "Essa alteração, por sua vez, modifica o fluxo aéreo e a drenagem das secreções nasais produzidas para limpeza e fisiologia respiratória nasal", detalha o médico. Entre as principais causas para o problema estão a genética, mas traumas e doenças alérgicas podem favorecer o aparecimento do quadro.

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Nem todo desvio de septo precisa ser tratado cirurgicamente, tudo vai depender do impacto que ele tem no sistema respiratório. Quando necessário, o procedimento cirúrgico é realizado por via endoscópica. Atualmente, não se usam mais aqueles tampões nasais, comuns no passado. A recuperação é rápida (entre 3 e 5 dias), a cirurgia é simples e não deixa cicatriz. Quando o quadro é grave, o desvio de septo pode provocar deformações na face e processos infecciosos de repetição, como sinusites agudas bacterianas.

"É importante que o paciente procure ajuda médica, caso desconfie de que possa sofrer de desvio de septo. Um exame clínico, realizado durante consulta, é suficiente para fazer o diagnóstico" detalha o especialista. Nesse caso, o otorrinolaringologista faz uma inspeção facial e verifica se há deformidades na estrutura nasal e correlações, como assimetria da musculatura da face. Caso seja necessária a cirurgia, é importante lembrar que é essencial um acompanhamento médico nos anos seguintes ao procedimento para estabilização do quadro, principalmente no caso de quem tem quadros alérgicos recorrentes.

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