Nésio Fernandes, ex-secretário de Saúde do Espírito Santo, foi anunciado nesta segunda-feira (2) como secretário de Atenção Primária à Saúde (APS) do Ministério da Saúde. O médico sanitarista foi um dos principais nomes no combate à pandemia de Covid-19 no Estado.
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Em entrevista à TV Vitória/ Record TV, ele explicou que a APS é a secretaria com o segundo maior orçamento do Ministério, respondendo por um valor de R$ 34,8 bilhões.
"Só a título de comparação, o orçamento do Espírito Santo para 2023 é de R$ 22,5 bilhões. A APS só fica atrás da Secretaria Executiva", segundo Nésio.
Ainda de acordo com o secretário, são mais de 30 programas que a secretaria organiza em todo o território nacional.
No órgão, são organizadas todas as unidades básicas do país, as equipes de consultório na rua, equipes multiprofissionais, compostas por fisioterapeutas, pediatras, obstetras e psicólogos.
"A Secretaria de Atenção Primária à Saúde faz parte de uma estratégica de consolidação ao acesso de saúde pública, pois é a única secretaria que possui políticas em 100% dos municípios", explicou.
Além de ter comunicação com todos os municípios, por meio das unidades de saúde, a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (APS) atua em diversas frentes e programas como o Brasil Sorridente, Consultório na Rua, Estratégia Saúde da Família, e-SUS Atenção Primária, NutriSUS, Requalifica UBS, Saúde na hora, Saúde na Escola (PSE), Saúde Prisional, UBS Fluvial, Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas, Mais Médicos, Programa Cuida Mais Brasil, entre outros.
Quem é Nésio Fernandes?
Ex-secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio chegou a ocupar o posto de presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Ele é médico sanitarista, especialista em Medicina Preventiva e Social e Administração em Saúde.
Ele se formou em Medicina em Cuba e revalidou o diploma no Brasil. Defensor ferrenho do Sistema Único de Saúde (SUS), também foi secretário de Saúde em Palmas (TO) e é filiado ao PCdoB.
Nésio também passou a ganhar notoriedade nacional pelo enfrentamento à Covid-19 no Espírito Santo, durante a gestão do governo Renato Casagrande.
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