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No ES, mais de 400 mil pessoas se recuperaram da covid-19. Veja as principais sequelas da doença

Estudo revela que cerca de 80% dos pacientes recuperados da doença sentem ao menos um sintoma até quatro meses após a infecção pelo coronavírus. Casos graves de Covid-19 tendem a afetar ainda mais o organismo

Folha Vitória|

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No Brasil, há cerca de 14 milhões de pessoas recuperadas da Covid-19 e, no Espírito Santo, esse número chega a mais de 400 mil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Mesmo recuperados da doença, os riscos de apresentarem sequelas são altos. 

Um estudo publicado na revista Nature apontou que cerca de 80% dos pacientes recuperados sentem ao menos um sintoma até quatro meses após a infecção pelo coronavírus. 

A pesquisa também revelou que casos graves da doença, que exigiram internação e UTI, tendem a afetar ainda mais o organismo, mas os episódios leves também podem deixar marcas prolongadas. 

Segundo os pesquisadores, os sintomas mais comuns são fadiga, dores de cabeça e musculares, queda de cabelo, trombose, tontura, perda de paladar e olfato, e dificuldades de linguagem, raciocínio e memória.

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João Cremasco, médico patologista, explica que a Covid-19 desencadeia processos inflamatórios em diferentes regiões do corpo e, por isso, mesmo após terem se recuperado, pacientes podem apresentar sequelas. 

“As pesquisas mais recentes já apontam que a doença causada pelo coronavírus pode, sim, deixar sequelas no organismo, que podem ser temporárias ou duradouras. O ideal é que seja feito um acompanhamento médico regular após a recuperação, além de permanecer atento aos principais sintomas da síndrome pós-Covid”, alerta o médico patologista.

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Check-up pós-covid

Estudo sobre os efeitos da Covid-19, feito com cerca de 47 mil pacientes do sistema de saúde público do Reino Unido (NHS), revelou que quase um terço dos pacientes que haviam sido internados com a doença deram entrada novamente ao hospital. 

“Junto com acompanhamento médico depois de recuperado, é recomendado a realização de exames para que seja feito um check-up completo a fim de detectar possíveis sequelas causadas pela doença. Tomografia de tórax, ecocardiograma e hemograma devem ser priorizados”, reforça Cremasco.

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