Número de capixabas sem ocupação aumentou em julho se comparado com junho. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, (IBGE). Ao todo, foram 240 mil desocupados no estado, 26 mil a mais do que no mês anterior.
Foi em julho também que a população ocupada do Espírito Santo sofreu com uma baixa de 58 mil pessoas de um mês para outro, chegando a 1,704 milhão de pessoas ocupadas. Desse total, 59 mil estavam afastadas do trabalho e sem receber qualquer tipo de remuneração. A força de trabalho também diminuiu, sendo 31 mil pessoas a menos no mesmo período.
Ainda de acordo com a pesquisa, 1,315 milhão de pessoas fora da força de trabalho no Espírito Santo, em julho. Dessas, ao menos 281 mil não buscaram por emprego durante julho. O principal motivo, para 21,4% dos entrevistados, é a pandemia ou a falta de emprego na localidade em que elas residem. Por outro lado, desse total, 36,0%, 474 mil delas, não estiveram em busca, mas informaram que gostariam de trabalhar.
Número de desocupação em julho também foi maior
Com o aumento dos desocupados, a taxa de desocupação também subiu no estado. Entre um mês e outro houve um aumento de 1,5 pontos percentuais, passando de 10,8% em junho, para 12,4% em julho.
Ainda assim, a renda média habitual de todos os trabalhos continuou girando em torno dos R$2.000. Em julho, foi de R$ 2.170 e o efetivo foi de R$ 1.879, sendo 86,6% do habitualmente recebido.