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Número de motociclistas mortos no trânsito cresce em 30% no ES

No primeiro semestre do ano passado, 181 pessoas que estavam de moto morreram em acidentes de trânsito no ES, neste ano o número aumentou para 235

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Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) mostram que, no primeiro semestre deste ano, o número de mortes de motociclistas em acidentes de trânsito apresentou um aumento de 30% em comparação ao mesmo período do ano passado.

No primeiro semestre do ano passado, 181 pessoas que estavam de moto, seja como piloto ou na garupa, morreram em acidentes de trânsito no Espírito Santo.

Em 2021, no mesmo período, o numero de mortes subiu pra 235, o que representa um aumento. Para o especialista em trânsito Gregório Repsold, a pandemia tem relação direta com a subida de casos.

´"Hoje nós precisamos de um trânsito cooperativo e não um trânsito de batalha. Onde as pessoas disputam espaço por estarem completamente alteradas em função da vida que estão vivendo e isso gera conflitos, acidentes e mortes", apontou.

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O especialista também criticou o trabalho da fiscalização do trânsito. "Nós não temos fiscalização nos trânsitos. Se você andar pela cidade, vai ver que não tem agentes de trânsito nas ruas", alertou.

Um dos casos de acidente de moto com morte este ano foi o da jovem Amanda Marques, de 20 anos, que morreu em um acidente de moto na Rodovia Darly Santos em abril deste ano. 

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Ela estava na garupa da moto que era pilotada pelo noivo, Matheus José da Silva, de 23 anos. O casal foi atingido em cheio por um carro que seguia a mais de 135 km/h na rodovia.

"O que foi interrompido primeiramente foi o casamento dela, que seria em julho. O segundo sonho dela era fazer Fisioterapia e depois ela iria me dar um netinho, mas tudo foi acabado. Todos esses sonhos foram arrancados", desabafou Renata Aparecida Marques, mãe de Amanda.

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Após quatro meses da morte da filha, Renata ainda vive à base de remédios antidepressivos e medicamentos para controlar a ansiedade.

"Hoje para eu tentar sobreviver, estou à base de sete tipos de remédios. Mesmo tomando remédio eu não consigo dormir direito", disse.

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O capitão Anthony, do Batalhão Estadual de Trânsito, explicou que o excesso de confiança do condutor e o uso de álcool são causas comuns de mortes entre jovens.

"As causas são diversas, negligência à norma, desatenção, excesso de velocidade, álcool, às vezes até mesmo a descrença de que algo possa acontece de grave conosco", disse.

A maior parte dos acidentes acontece entre sexta-feira e domingo, justamente os dias em que as pessoas costumam se reunir. Muitas acabam bebendo e dirigindo. 

Sobre o caso da jovem Amanda, a perícia apontou que Wagner de Paulo, de 28 anos, estava embriagado. Ele conduzia o veículo atropelou Amanda.

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* Com informações da repórter Aline Proença, da TV Vitória/Record TV.

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