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Para seduzir novo consumidor, marcas têm que prestar contas de atitudes e valores

“A marca precisa investir em um posicionamento mais transparente e um diálogo próximo, humanizado e direto com as pessoas. O consumidor rejeitará qualquer comportamento oportunista que tire proveito da situação”

Folha Vitória|

* Por Sylviene Cani Guaitolini

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A lembrança espontânea pelo consumidor é um atributo de extrema importância quando se calcula o valor de uma marca. Significa que o consumidor confia na empresa e na qualidade do que é oferecido por ela, garantindo maior vantagem competitiva em relação aos outros players do setor. 

As marcas que conseguem se diferenciar na mente dos consumidores são marcas fortes que geram confiança e identificação. E a principal vantagem de ter uma marca forte é o atalho que isso cria na hora da venda – enquanto uma marca desconhecida vai encontrar muitas barreiras e desconfianças na mente de quem compra.

Diante da pandemia, mais do que nunca, se torna relevante a importância estratégica de uma comunicação que ajude a manter empresas e marcas presentes na mente dos consumidores.

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Marcas que se tornaram esquecidas durante a crise terão menos chances de retomarem seus lugares junto à preferência do consumidor em um cenário pós-pandemia. Marcas que investem mais durante as crises crescem até cinco vezes mais do que as outras.

O “novo normal” traz a necessidade de as marcas demonstrarem uma rápida adaptabilidade frente a um cenário imprevisível e transformador. Atualmente, inovar e se reinventar são premissas básicas para de manter no jogo. Com a pandemia, as dinâmicas de consumo mudaram, logo, fórmulas prontas e modelos já conhecidos precisaram ser revisitados. Marcas que se adaptarem, agora, para servir às novas necessidades das pessoas não apenas sairão da crise vivas, mas sairão da crise na frente.

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O consumidor, por sua vez, está mais criterioso, cuidadoso, digital, coerente, questionador, econômico, voltado para a família, mais exigente quanto à proximidade com uma marca, e menos tolerante com a lógica do “consumir por consumir”. A marca precisa investir em um posicionamento mais transparente e um diálogo próximo, humanizado e direto com as pessoas. O consumidor rejeitará qualquer comportamento oportunista que tire proveito da situação.

A sociedade como um todo está cada vez mais exigente e vigilante frente às marcas. Um grande impacto gerado pela era digital é o amplo acesso à informação. Conhecimento é poder e, precisamente, esse é sentimento do consumidor quando está em uma fase de decisão de compra. Os consumidores valorizam marcas que apostam em mensagens conscientes, sustentáveis, com propósito e que voltam a sua atenção a pautas sociais. Quem quer “seduzir" esse “novo consumidor” terá de prestar contas de suas atitudes e valores.

Sylviene Cani Guaitolini é sócia e diretora de Criação Aquatro Comunicação & Marketing

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