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Perdeu um dente? Saiba como resolver o problema

Segundo estimativa do Ministério da Saúde, 40% dos brasileiros entre 15 e 19 anos já perderam pelo menos um dente, e cerca de 40 milhões de brasileiros perderam todos

Folha Vitória|

Folha Vitória
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A perda dos dentes é a realidade de muitas pessoas. Segundo estimativa do Ministério da Saúde, 40% dos brasileiros entre 15 e 19 anos já perderam pelo menos um dente, e cerca de 40 milhões de brasileiros perderam todos. O principal motivo é a cárie, seguido de higienização precária, substâncias químicas, doenças e acidentes.

A ausência de um ou mais dentes traz uma série de prejuízos para os pacientes, entre eles:

- prejudica significativamente a capacidade de mastigar e digerir os alimentos; 

- sintomas de cefaléia;

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- dores e estalos na ATM (articulação têmporo-mandibular);

- deficiência no pronunciamento de algumas palavras; 

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- consequências sociais, psicológicas e emocionais que impactam a qualidade de vida, a autoimagem e a autoestima.

Porém, com a evolução dos tratamentos dentários, hoje é possível contar com algumas soluções para a queda dos dentes, uma delas é a prótese dentária. 

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De acordo com a cirurgiã dentista Dra. Ana Leal, as próteses promovem uma aparência mais natural ao usuário, com muito mais conforto, em comparação ao tipo de procedimento adotado alguns anos atrás:

“Existem vários tipos de próteses, como total removível overdenture, o protocolo, parcial removível, parcial fixa e coroas totais, e é fundamental uma avaliação com um especialista, para que seja executado o tratamento de forma personalizada, pois cada tipo busca solucionar um problema específico”, explicou a especialista

Tratamento com próteses fixas pode durar décadas

Depois de instaladas, com a correta manutenção e cuidado, o resultado do tratamento com próteses fixas pode durar décadas. 

“Já existem estudos científicos que demonstram uma longevidade de mais de 25 anos em pacientes reabilitados, por exemplo, com a prótese fixa do tipo protocolo. Por isso, quando se compara o preço de uma prótese fixa e uma prótese móvel, no longo prazo, o investimento se torna bastante atrativo. Além disso, não existirá a necessidade e o custo de trocá-la por uma nova a cada 3-5 anos, como ocorre ao se optar por uma prótese removível, seja ela parcial ou total”, afirmou.

Não menos importante, temos o impacto em relação à aparência. Hoje, a prótese fixa possui um aspecto extremamente natural, que se assemelha muito aos dentes reais.

Veja os cuidados para garantir a durabilidade da prótese

Recuperar seu sorriso com a ajuda da prótese é possível, mas alguns cuidados devem ser tomados para que não haja nenhum problema posteriormente:

Higiene bucal: A limpeza deve ser feita normalmente com uma escova de cerdas macias, nos dentes presentes na boca, e uma escova de cerda dura, na prótese, após as principais refeições.

Não se pode deixar de escovar também a língua, a gengiva e o céu da boca, pois isso ajudará a manter o bom hálito. O ideal é que a escovação da prótese seja feita com sabão neutro, pois o uso de creme dental é muito abrasivo.

Visitas periódicas ao dentista: esse é outro passo fundamental para que essas próteses permaneçam firmes e saudáveis, pois são objetos estranhos que podem provocar o acúmulo de bactérias, formando placas e dando oportunidade a doenças periodontais se instalarem. 

Com isso, as consultas a cada 6 meses são primordiais, até mesmo para que o profissional consiga observar o estado da prótese, e verificar se há necessidade de ajustes na peça

Mas, e se a prótese quebrar, o que fazer? 

De acordo com a especialista Dra. Ana Leal, se isso acontecer, é a hora de redobrar sua atenção. 

“Quando uma prótese quebra, significa que não está bem adaptada, e isso é um risco para a saúde bucal do paciente. A situação pode levar a lesões na mucosa, provocar aftas e até mesmo a perda óssea. Por isso é fundamental, que o paciente sempre busque uma ajuda profissional nesses casos, relatando sempre que houver dor ou incômodo na região. Geralmente nesses casos, se torna necessária a confecção de uma nova prótese para garantir que o paciente não vá correr nenhum risco”, concluiu.

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