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PIX: Procon orienta como evitar fraudes no novo sistema de pagamentos

Segundo o Banco Central, o Pix é seguro. Entretanto, é importante que o consumidor esteja atento, caso receba algum contato via aplicativo

Folha Vitória|

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O Banco Central do Brasil (Bacen) lançou, recentemente, o Pix, uma nova modalidade de pagamento e transferência, de forma gratuita e instantânea, para qualquer banco ou fintech, a qualquer hora do dia e da semana. 

Devido à imensa adesão, o Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) alerta para golpes cometidos por cibercriminosos, que usam o nome da ferramenta para conseguir dados pessoais e bancários dos consumidores, com o objetivo de efetuar fraudes e roubar senhas.

O Pix não é um aplicativo. Ele é um sistema que será integrado aos demais aplicativos de pagamentos de bancos, fintechs (empresas de serviços financeiros que se diferenciam pelo uso da tecnologia e inovação, totalmente digitais e a custo baixo ou gratuitos), cooperativas e carteiras digitais, que já foram regularizadas pelo Banco Central para oferecer o Pix.

Segundo o Banco Central, o Pix é seguro. Entretanto, é importante que o consumidor esteja atento, caso receba algum contato via aplicativo de mensagens, SMS, e-mail e até mesmo por ligações telefônicas, pedindo que atualize dados cadastrais, acesse determinado site ou baixe um aplicativo específico para utilizar o sistema.

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“Os bancos não se comunicam com os seus clientes por e-mails ou mensagens de texto. Muitos consumidores são vítimas desse tipo de golpe por acreditar que o fraudador representa a instituição financeira ou que o site informado é o oficial. Caso o consumidor receba esse tipo de contato, é importante que não clique em nenhum link suspeito ou forneça os seus dados pessoais a terceiros e faça contato com a sua agência bancária para buscar informações”, ressaltou o diretor-presidente do Procon-ES, Rogério Athayde.

Um golpe muito comum está relacionado à clonagem de sites e aplicativos que se passam por instituições oficiais e credenciadas. “O consumidor deve estar atento ao acessar um site ou baixar algum aplicativo para ter a certeza de que se trata de um site oficial ou aplicativo da instituição financeira a qual o consumidor é correntista”, alertou Athayde.

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O consumidor que for vítima de algum golpe deverá registrar um boletim de ocorrência e comunicar à empresa. O consumidor que tiver os dados utilizados de forma indevida e não autorizada para inclusão no novo sistema poderá entrar com uma ação judicial.

Pix

O Pix é uma ferramenta on-line criada pelo Banco Central do Brasil para movimentação financeira, de forma simples e célere, sem custos ou limite de valores, para pessoa física.

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Com o Pix, o consumidor poderá realizar qualquer tipo de pagamento ou transferência, desde que o recebedor aceite o Pix. Não é preciso ter conta em banco para pagar e receber com o Pix, que vai funcionar também com fintechs, como o PicPay, Nubank, PagSeguros, entre outras. Dessa forma, quem tem conta em banco poderá realizar um pagamento ou transferência para alguém no PicPay ou vice-versa, por exemplo.

O sistema estará liberado para uso a partir do dia 16 de novembro. Para garantir o acesso a transferências e pagamentos sem custos, o consumidor só precisa cadastrar uma Chave Pix (CPF/CNPJ, e-mail, celular ou aleatória) ou ainda um QR Code, junto à instituição financeira a qual possui uma conta.

Ao utilizar o sistema, é preciso que o consumidor tenha bastante atenção antes de confirmar a transação. Se for enviado um Pix para a pessoa errada ou se for depositado um valor em uma quantia equivocada, não será possível realizar o cancelamento ou estorno da operação. A solução será negociar com o recebedor e pedir a devolução.

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